Home
A greve dos agentes penitenciários do Piauí foi suspensa
após 16 dias. O movimento, que gerou conflitos entre a categoria e a Secretaria
de Justiça, acabou sendo resolvido em audiência judicial no Tribunal de
Justiça, onde o Governo se comprometeu a abrir um canal de negociação com os
agentes.
Segundo o diretor do Sinpoljuspi Jefferson Dias, a greve foi apenas suspensa, e não terminada. “Se o governo não cumprir com sua parte do acordo, nós podemos voltar a grevar”, declarou. A negociação ocorreu por intermédio do desembargador Edvaldo Moura.
De acordo com Jefferson Dias, o governo se comprometeu em atender a parte das reivindicações dos agentes referente a equipamentos de proteção individual, como coletes, armas e viaturas novas para os presídios. Além disso, o Governo ainda divulgou o resultado de um concurso, e divulgou lista com os nomes de 75 aprovados dos 315 candidatos que foram aprovados no concurso.
O governo se comprometeu a cumprir estas reivindicações de forma imediata. Ainda segundo Jefferson, Os agentes aceitaram deixar a discussão sobre o aumento salarial da categoria para “mais tarde”.
Sinpoljuspi: para por mais presos no sistema, terão que 'matar' os agentes
Penitenciária Regional de Campo Maior começa a funcionar e recebe 15 presos
Presídio que homenageia Nelson Mandela provoca reação negativa na web
Agentes penitenciários deixam visita entrar e evitam confronto com PM
Secretário pede desculpas e revoga nome da Penitenciária de Campo Maior
Agentes barram comida e material de higiene para presos da Custódia
Sejus faz operação contra restrições da greve dos agentes penitenciários
Daniel Oliveira faz apelo para agentes penitenciários negociarem 'na paz'
A categoria foi chamada para uma dialogar na manhã de ontem
(26) com o Governo, mas preferiu que o encontro se desse em audiência judicial,
na presença do desembargador Edvaldo Moura. Em 16 dias de movimento grevista, a
tensão entre a Sejus e os agentes penitenciário se agravou, gerando situações
em que a categoria quase entrou em confronto direto com policiais militares.
Por: Andrê Nascimento