Os ataques às agências do Banco do Brasil, Banco Bradesco e Caixa Econômica de Campo Maior tiveram a participação de pelo menos 15 pessoas, segundo o que apontam as investigações da Polícia Civil. Dessas 15, oito morreram nos confrontos com a PM, cinco foram presos e pelo menos dois seguem foragidos.
Os presos foram pegos no município maranhense de Chapadinha e dentre eles está Hassan Rufino Borges Prado Aguiar, filho do ex-coronel e ex-comandante da Polícia Militar do Piauí, Francisco Prado. Junto com ele, foram detidos também Dyego Harmando Cardoso Rocha, Emerson Souza da Silva, Vinícius Pereira da Silva Júnior e Josenverton dos Santos Sousa. Na abordagem dos cinco foram apreendidas armas, munições e aparelhos celulares, além de entorpecentes.
Foto: Divulgação/Secretaria de Segurança Pública do Piauí
Hassan Prado, segundo a polícia, não atuou diretamente nos ataques aos bancos, mas deu apoio logístico aos criminosos traçando as rotas de fuga pelo estado. Questionado a respeito do envolvimento do filho de um PM na ação, o secretário de segurança, Fábio Abreu, falou em “não isentá-lo da responsabilidade”.
“É cumprimento da lei. Nós temos que ser isentos e imparciais nas nossas ações. A participação dela não era direta na ação criminosa, mas ele participou do resgate e da fuga e não iremos isentá-lo de suas responsabilidades enquanto cúmplice da ação criminosa”, afirmou o secretário.
Hassan já tinha ficha policial antes mesmo de sua prisão por envolvimento na fuga dos criminosos que explodiram as agências de Campo Maior. Segundo a Polícia Civil, ele já foi preso em 2013, suspeito de ter cometido um homicídio no município de Nazária.
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