O processo de reabertura econômica em Teresina passará por uma reavaliação da Prefeitura e poderá ser interrompido após ter-se constatado um aumento no número de óbitos decorrentes da covid-19 na capital. A informação foi repassada pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) durante coletiva de imprensa nesta manhã. De acordo com os dados divulgados pela PMT, Teresina registrou 81 óbitos de pessoas residentes na cidade por causa do coronavírus na última semana. 

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O aumento foi de 11% em relação à semana anterior. Só nesta semana, já são 24 óbitos de pessoas residentes em Teresina por causa do coronavírus. Apesar deste aumento ter sido menor que o registrado em pesquisas e boletins anteriores, o que preocupa é que esse acréscimo veio justamente depois da primeira fase de reabertura do comércio. 

^{Foto: Jailson Soares/O Dia}

Vale lembrar que a Prefeitura já havia adiado em uma semana a segunda etapa da Fase 1 de retomada das atividades em Teresina por conta do aumento do número de óbitos registrados então. Esta segunda fase, que estava prevista para acontecer no dia 13 de julho, só foi se concretizar na segunda-feira passada, dia 20. Por conta do aumento nas mortes, o que a PMT pretende fazer é rever essa retomada e analisar a relação da subida das mortes com essa flexibilização da quarentena.

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“Até amanhã vamos coletar mais dados e se nessa semana, o processo continuar, teremos congelamento da próxima fase. Temos quatro fases de retomada das economias e até agora só duas etapas da primeira fase foram cumpridas. Sabemos que na primeira semana da reabertura aconteceu uma coisa esquisita, que foi o retorno de quase tudo, exigindo que fosse feito o bloqueio das ruas”, disse Firmino Filho.

O que o prefeito de Teresina defende é que talvez esse processo precise ser um pouco mais regrado e mais lento do que está sendo feito. Firmino Filho foi taxativo: “Se não tivermos melhoras significativas, precisaremos congelar essa reabertura. Tivemos duas semanas de queda e esperávamos que elas continuassem”, finalizou o prefeito

Por: Maria Clara Estrêla, com informações de Isabela Lopes