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Reabertura do comércio de Teresina acontece em quatro fases; veja o plano

O retorno deve acontecer mesmo na próxima segunda-feira. Veja aqui o que será permitido funcionar na primeira etapa

29/06/2020 17:31

O protocolo para a retomada das atividades econômicas de Teresina terá quatro fases e deve iniciar mesmo na próxima segunda-feira, 6 de julho. O plano foi apresentado pelo Prefeito Firmino Filho (PSDB) durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (29/06) depois de o prefeito revelar que a capital atingiu o pico da transmissão do novo coranavírus , um dos critérios para a retomada das atividades no município.

Segundo o protocolo, a primeira fase da reabertura será divida dividida em duas etapas. A primeira, no dia 6 de julho, abrange o comércio de materiais da construção civil; vestuários e acessórios; impressão e reprodução, atividades profissionais, científicas e técnicas; indústria de transformação; indústria extrativista; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e arquitetura.  Já a segunda, no dia 13 de julho, retornam: comércio de veículos e motocicletas, peças e acessórios novos para veículos e motocicletas.

O protocolo prevê uma série de  restrições para o funcionamento dos estabelecimentos. De acordo com o documento, as restrições serão divididas em quatro classificações.  Na restrição “D”, os empreendimentos podem funcionar com 50% da capacidade operacional e com entregas em domicílios ou retirada na porta da loja. Com a Restrição “C”, a capacidade segue de 50%, mas com a autorização de funcionar 4 dias por semana e 6 horas por dia.

Na Restrição “B”, o teto operacional sobe para 75% e a empresa poderá funcionar 5 dias por semana e 6 horas por dia. A Restrição “A” prevê o funcionamento de 100% da capacidade e durante 5 dias por semana e 6 horas diárias.



Sem apresentar datas e especificar os serviços, Washington Bonfim, membro do Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Pandemia Coronavírus-COVID-19 da Prefeitura de Teresina, explicou na segunda fase serão as atividades econômicas com menor impacto econômico e menor risco de disseminação do vírus. Na terceira e quarta fase, serão contempladas as atividades com maior impacto econômico e maior risco de contaminação. 

Washington Bonfim pontuou que o prazo para uma nova fase ser autorizada deve ser de 14 dias, porém, se a quantidade de infectados e a procura por leitos aumentar rapidamente a reabertura pode ser reavaliada e as atividades voltarem a fechar na capital.

“Não há como acelerar as fases. É preciso que fiquemos atentos ao impacto dessa reabertura em relação aos índices. E o contrário pode acontecer, não passarmos de uma fase para outra ou manter uma restrição mais rigorosa em virtude de termos perdidos as condições para a reabertura”, disse. 

O prefeito Firmino Filho lembrou que os sete critérios epidemiológicos continuam sendo observados para a reabertura das atividades. O gestor comentou que o principal desafio é a redução dos números de óbitos e a ampliação da quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Firmino anunciou que o próximo final terá novas medidas de isolamento para que os índices sejam mantidos e a reabertura comece na segunda, 6 de julho. 

Por: Otávio Neto
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