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Covid-19: Teresina possui apenas 11 leitos de UTI vagos na rede pública

Ao todo, a Capital possui atualmente 174 leitos de UTI para pacientes com covid-19, incluindo a rede pública e privada.

26/01/2021 12:11

A situação dos leitos exclusivos para tratamento da covid-19 continua a se agravar em Teresina. Segundo dados do Boletim Covid-19, divulgado na noite desta segunda-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), dos 107 leitos da rede pública de saúde da Capital, apenas 11 leitos ainda estão vagos. Ao todo, a Capital possui atualmente 174 leitos de UTI para pacientes com covid-19, incluindo a rede pública e privada.

De acordo com a Sesapi, seis dos oitos hospitais da rede pública teresinense, com leitos de UTI para pacientes diagnosticados com covid-19, estão com lotação acima dos 87%. Apenas o Hospital Infantil Lucídio Portela e a Maternidade Dona Evangelina Rosa estão com ocupação aquém desse percentual, sendo 50% e 17%, respectivamente.

Foto: Mário Oliveira/Fotos Públicas

O boletim revela ainda que a oferta de leitos é mais crítica nos hospitais: Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella (HDIC), com 90% de ocupação e dois leitos vagos; Hospital de Urgência de Teresina Zenon Rocha (HUT), com 93,8% de ocupação e um leito vago; no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí, com 95% de ocupação e um leito vago; Hospital Geral do Monte Castelo, com 90% de ocupação e dois leitos vagos.

Em um vídeo enviado à imprensa, na manhã desta terça-feira (26), o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, chamou a atenção para a lotação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento de covid-19 na rede pública de saúde de Teresina. Segundo ele, os principais hospitais de referência no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus estão na sua capacidade máxima. 

"A situação do serviço público de leitos de UTI, está se exaurindo, chegando no seu limite, por isso a população tem que ajudar. Teresina está nesse momento trabalhando intensamente para que a gente possa ter leitos suficientes de UTI e de clínica para atender essa demanda covid, que tem aumentado nas últimas semanas. A perspectiva epidemiológica é de que ela suba muito na última semana de fevereiro, já início de março", destacou o presidente da FMS.

FMS prevê novo pico de contágio em Teresina

Gilberto Albuquerque destacou também que a FMS que está se preparando para um eventual aumento no número de casos de Covid-19 em Teresina. De acordo com a previsão do Centro de Operações em Emergência (COE) municipal, que acompanha a evolução da Covid-19 na capital e observa uma curva ascendente no número de casos na cidade, Teresina pode atingir um novo pico de infecções pela doença no final do mês de fevereiro e se estender durante o mês de março. 

Por isso, diante das projeções dos profissionais de epidemiologia para os próximos meses e observando o que acontece em outros países e estados do Brasil, as equipes de saúde trabalham preventivamente para evitar um colapso na área. A principal delas é a expansão dos leitos destinados à doença nos hospitais da capital. 

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