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Covid-19: FMS prevê novo pico de infecção no final de fevereiro

Teresina pode atingir um novo pico de infecções pela doença no final do mês de fevereiro e se estender durante o mês de março.

26/01/2021 08:12

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou, nesta segunda-feira (25), que está se preparando para um eventual aumento no número de casos de Covid-19 em Teresina. De acordo com a previsão do Centro de Operações em Emergência (COE) municipal, que acompanha a evolução da Covid-19 na capital e observa uma curva ascendente no número de casos na cidade, Teresina pode atingir um novo pico de infecções pela doença no final do mês de fevereiro e se estender durante o mês de março. 


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Por isso, diante das projeções dos profissionais de epidemiologia para os próximos meses e observando o que acontece em outros países e estados do Brasil, as equipes de saúde trabalham preventivamente para evitar um colapso na área. A principal delas é a expansão dos leitos destinados à doença nos hospitais da capital. 

Foto: Mário Oliveira/Fotos Públicas

O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, explica que atualmente Teresina conta com 97 leitos de UTI Covid-19, mas que este número pode ser dobrado de acordo com a necessidade. “Estamos expandindo a rede de atendimento Covid com o aumento de leitos em hospitais como o do Monte Castelo, Mariano Castelo Branco, Dirceu, Satélite e Buenos Aires. Esses hospitais já estão recebendo treinamento e EPIs para o atendimento”, conta o presidente.

Outra medida, como ressalta o presidente, é a vacinação de pelo menos 64% dos profissionais de saúde que atuam nestes locais, tanto aqueles que já atuam em áreas Covid como aqueles que podem ser remanejados para o serviço com o aumento da demanda. “Chegaremos a este número com o segundo lote de vacinas que recebemos ontem (25) do Ministério da Saúde”, diz o presidente.

Diante destas medidas, ele descarta um eventual colapso. “Se já estamos nos prevenindo desde já e com a colaboração da comunidade, não chegaremos a uma situação tão grave como foi no pico da primeira onda”, finaliza o presidente.

Edição: Com informações da PMT.
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