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Brincadeira do amigo-oculto é momento de reunir quem se gosta

Troca de presentes reaproxima amigos e familiares e confraterniza as pessoas.

22/12/2019 08:45

O Natal é repleto de simbolismo e nesta época do ano as pessoas ficam mais emotivas, próximas umas das outras e solidárias. Esse é um momento para se reaproximar de amigos e familiares, de perdoar, e claro, confraternizar com as pessoas especiais que estão à nossa volta.

A jornalista Marta Soares (31), por exemplo, costuma se reunir com os amigos e fazer a tradicional troca de presentes. A brincadeira já acontece há cinco anos, foi denominada de “Amigo Oculto dos Amigos de Castelo” e é formada por um grupo de amigos que ao logo do ano se encontram nas principais datas comemorativas para confraternizar


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“Esse é o amigo-oculto certo de todo final de ano. É tradição. O sorteio normalmente é feito de forma virtual, através de um site, mas a troca de presentes é sempre na nossa confraternização de dezembro. A escolha do presente normalmente é feita com alguma dica que cada um deixa no grupo do que gostaria de ganhar, do que esteja precisando ou alguém acaba surpreendendo mesmo. Tem um integrante do grupo que, por exemplo, adora ganhar uísque. Num ano ele ganhou um Red Label, no seguinte um Black Label e assim ficam as expectativas para o ano seguinte ‘será que vai ganhar o Gold Label?’ Como a esposa dele sempre pede para não darmos bebida de presente, fica sempre a expectativa”, brinca.

Marta Soares conta que quando escolhe um presente, normalmente compra como se fosse para ela, se questionando se ela ficaria feliz de ganhar aquilo e se teria alguma utilidade. Geralmente, a jornalista opta por presentes úteis e que deixem uma marca ou lembrança para a pessoa que ganhou. Mas, e quando o presente não agrada tanto assim?


Marta Soares abraça a amiga que a tirou na brincadeira - Foto: Arquivo Pessoal

“Às vezes acontece da gente ganhar algo inesperado. Dá um choque momentâneo, mas depois a gente vai se acostumando. Como eu sempre dou dica do que gostaria, acho que acabo facilitando a vida de quem me tirou no sorteio, mas sempre vem uma surpresa boa. Já dei presentes que me arrependi, comprei e achei que a pessoa não gostou tanto ou mesmo que poderia ter dado algo melhor, não melhor em valor ou qualidade, mas em relação à utilidade”, salienta.

E quando o amigo-oculto é no ambiente de trabalho, a diga é pesquisar sobre a pessoa para tentar obter o máximo de informação possível para tentar não errar. “Esse ano participei de um amigo-oculto no trabalho, que é recente e não conhecia todas as pessoas ainda. Deu trabalho escolher porque eu não fazia ideia do que a pessoa gostava ou do que precisava, mas fui sondando, perguntando sobre pessoas diferentes e incluindo essa que eu havia tirado e acabei acertando no presente. Dei uma sandália e descobri que ela já havia dito que gostaria de ganhar, então fiquei feliz de ter acertado. E nesse do trabalho também acertaram no presente para mim, ganhei um perfume. Então posso concluir que deu tudo certo nos amigos-ocultos de 2019”, comemora Marta Soares.

Já a enfermeira Luana Miranda de Almeida (27) conta que geralmente brinca de trocar presentes com os amigos mais próximos, o que torna tudo mais fácil na hora de escolher as lembrancinhas, já que todos conhecem a personalidade uns dos outros. Ela reforça que pesquisar um pouco sobre o sorteado faz toda a diferença.

“Se acontecer de eu não conhecer bem a pessoa, dou um passeio rápido nas redes sociais, pois todo mundo compartilha hobbies e gostos, assim fica fácil agradar. Não lembro de eu presentear alguém com algo ruim. Geralmente tomo muito cuidado: dou algo útil, gostoso ou bonito. Não tem erro. Mas em contrapartida, já ganhei coisas que não gostei. Paciência, brincadeira é brincadeira.  A dica é expor mesmo coisas que você ‘adoraria ganhar’ para o outro pegar a ideia no ar e todo mundo sair ganhando”, conta.

Por: Isabela Lopes, do Jornal O Dia
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