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Acusados da morte de policial do BOPE são transferidos para presídios

Os sete presos acusados de envolvimento no assassinato do policial do BOPE, Claudemir de Paula Sousa, 32 anos, (foto ao lado) já foram transferidos para o sistema penitenciário de Teresina onde vão guardar a conclusão do inquérito por parte da Polícia Civil e o julgamento de seus processos. Eles respondem por associação criminosa e homicídio e, excetuando-se a mulher (Thais Monait) e o mandante do crime (Leonardo Ferreira Lima) todos já têm antecedentes.


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De acordo com o secretário de Segurança Pública, capitão Fábio Abreu, os presos foram divididos entre a Penitenciária de Altos, a Casa de Custódia de Teresina e a Presídio Feminino, também em Teresina. A partir de agora, o GRECO (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), que está cuidando das investigações, tem 20 dias para concluir todo o inquérito e encaminhá-lo para o Judiciário.

O secretário Fábio Abreu descarta a possibilidade de novas prisões. “Eu acho que o caso já foi elucidado e todos os envolvidos já estão sob tutela da Justiça. O que a polícia tem a fazer agora é concluir as diligências da perícia, finalizar a anexação de todos os documentos necessários e manda-los para o Poder Judiciário. A resposta rápida que foi dada neste caso com todas as prisões efetuadas em menos de 24 horas do ocorrido ajudou bastante no andamento do processo”, explica o secretário.

O mandante do crime, Leonardo Ferreira Lima; o agenciador dos executores, o taxista José Roberto Leal da Silva; e os executores, Francisco Luan de Sena, Igor Andrade Sousa, Wesley Marlon Silva, Flávio Willame da Silva e Thaís Monait Veris de Oliveira, participaram ontem (08) da audiência de custódia com o juiz Thiago Aleluia Ferreira.

Na ocasião, o magistrado decidiu manter a prisão dos acusados alegando que as provas apresentadas pela polícia são irrefutáveis. Além das provas materiais, os executores confessaram a autoria do crime, foi o que informou o delegado Carlos César Camelo, coordenador do GRECO.