O município de Palmeira do Piauí, localizado a 581,8 km
de Teresina, sofre há mais de 24 horas com um incêndio de grandes proporções na
região. O fogo está consumindo a vegetação e o Corpo de Bombeiros foi acionado
para conter as chamas.
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Segundo o tenente-coronel José Veloso, diretor de Engenharia da corporação, uma equipe com três profissionais do Corpo de Bombeiros está no município fazendo o combate ao incêndio florestal. Mesmo com os esforços, as chamas ainda não foram extintas.
“Ainda não temos um monitoramento da área que foi
atingida, mas a extensão é bem grande. A população da região está sendo muito
parceira e é parte dessa estrutura de resposta. Não dá para dizer que três
homens são suficientes, além disso, não é um combate direto. Em um incêndio
dessa proporção, o bombeiro não consegue fazer uma frente direta para apagar
esse fogo, então temos que ir até uma via vicinal para fazer esse combate e é a
população que está mostrando a área”, comenta o tenente-coronel Veloso.
Mais de 50 municípios registraram focos de queimada
De julho até o dia 10 de outubro, o Corpo de Bombeiros já realizou 1.231 atendimentos de fogo em vegetação em todo o Piauí. Ao todo, mais de 50 municípios registraram focos de incêndios e foram atendidos pela corporação.
“Uma das coisas que estamos tendo dificuldade é com relação ao pedido. Nós já recebemos vídeos de incêndios em municípios e que os Bombeiros não foram acionados, como em Angical. Por isso precisamos receber esses chamados, para fazermos esse planejamento de atendimento”, orienta o tenente-coronel Veloso.
O diretor de Engenharia do Corpo de Bombeiros reforça que, em casos de queimadas controladas, é preciso redobrar a atenção. Ele explica que essa prática é muito comum na agricultura, como forma de deixar o terreno limpo para o plantio, contudo, há riscos de perder o controle dessas chamas e causar estragos.
“A população local ateia fogo na vegetação para essa questão agrícola, mas claro que isso preocupa, porque quanto maior a quantidade de queimadas controladas, maior a possibilidade de perder o controle”, alerta.
Por: Isabela Lopes