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Ônibus voltam a funcionar em Teresina a partir da terça (7)

O acordo é para que no horário de pico 70% da frota esteja em funcionamento

03/07/2020 17:20

Os ônibus do transporte coletivo de Teresina voltam a funcionar parcialmente a partir da próxima terça-feira (07/07). A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (SINTETRO) que aceitou a proposta do Ministério Público do Trabalho para que no horário de pico 70% da frota esteja em funcionamento. 


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O retorno dos ônibus foi negociado pelo procurador regional do Trabalho, João Batista Machado Júnior, que em videoconferência realizada na quarta-feira (29), reuniu representantes do SINTETRO e do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut-PI) após quase 50 dias de paralisação dos trabalhadores.

Segundo o acordo, 70% da frota de ônibus deve estar em funcionamento durante três horas no período da manhã e três horas entre tarde e noite durante a semana, e, no sábado, até às 14h. Já nos demais horários, apenas 30% segue nas ruas.

Frota deve estar 70% em funcionamento nos horários de pico (Foto: Divulgação)

O procurador João Batista defendeu que “a decisão atende o art. 11 da Lei de Greve, que garante a prestação de serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades da comunidade” e que a STRANS poderá continuar com o cadastro de veículos alternativos para a complementação do serviço de transporte coletivo enquanto durar a greve.

Na segunda-feira (06/07), data da reabertura gradual das atividades econômicas  na capital, os trabalhadores deverão enfrentar problemas no transporte, já que o acordo começa a partir de terça (7). A prefeitura de Teresina estima que 11 mil pessoas voltem aos postos de trabalho nessa primeira fase de flexibização.

A greve

O SINTETRO lembra que o acordo não acaba com a greve, que segue sem prazo para terminar. Os trabalhadores protestam contra a demissão de cerca de 400 motoristas e cobradores,  pelo retorno do ticket alimentação, pelo retorno do Plano de Saúde e diretos trabalhistas infringidos pelas empresas. 

Por: Otávio Neto
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