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Motoristas de ônibus paralisam atividades na próxima quinta-feira

Por duas horas pela manhã e pela tarde, a frota de ônibus circulando em Teresina ficará reduzida em 50%. Sindicato cobra segurança no transporte coletivo.

24/09/2018 17:59

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte de Urbano de Teresina (Sintetro) está organizando uma paralisação para a próxima quinta-feira (27). A previsão é que entre as 04h e 06h da manhã e as 16h e 18h, a frota de ônibus que circula na Capital reduza em pelo menos 50%. A informação foi repassada pelo presidente do Sintetro, Fernando Feijão.

A paralisação dos motoristas de ônibus ocorre depois de uma semana violenta para o transporte coletivo de Teresina, em que, numa única noite, foram registrados pelo menos três assaltos a ônibus só na região Centro-Norte. Em uma das ocorrências, um passageiro chegou a ficar ferido com um tiro de raspão.


Foto: Arquivo O Dia

Levantamento feito pela reportagem de O Dia junto ao Sintetro revelou que, neste 2018, ao menos dois ônibus são assaltados por dia em Teresina, o que já resulta em mais de 78 ocorrências só de janeiro até a segunda semana de setembro. Os profissionais do transporte coletivo cobram do Sindicato das Empresas de Transporte (Setut) a instalação de botões do pânico e a tomada de medidas mais efetivas para reduzir estes índices.

“Temos tido um aumento circunstancial de assaltos e os cobradores continuam pagando por isso e nada é feito. Ficamos em uma situação de medo, terror e pânico e deliberamos em assembleia pela validade da paralisação. Não queremos prejudicar a população, mas queremos ser ouvidos e queremos que seja dada uma resposta para os trabalhadores e usuários”, disse o presidente do Sintetro.

Procurado , o Setut disse apenas que não foi oficialmente informado sobre a data da paralisação nem sobre horários, e que, portanto, não teria como se manifestar a respeito. Sobre o botão do pânico, mencionado pelo Sintetro, o Sindicato dos Empresários declarou apenas que não divulgará nada a respeito da instalação por questão de segurança. 

Edição: Maria Clara Estrêla
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