Derrotado na Câmara, o governador Wellington Dias (PT) acredita que a decisão de incluir estados e municípios na reforma da Previdência, proposta também defendida por outros gestores estaduais, pode alcançar êxito quando da discussão da matéria no Senado, previsto para o segundo semestre legislativo.
O petista acreditava que, mesmo fora do texto-base aprovado na comissão especial, a insistência dos governadores pudesse convencer os deputados a aderir a proposta em plenário, mesmo sem a certeza de que a Câmara iria aderi-la. “Pelo que vi lá, o ambiente está muito fechado para alterações como essa, que interessa ao Brasil. É o país que perde não indo para esse caminho”, declarou.
Na quarta-feira (10), mesmo dia em que a reforma foi aprovada em primeira votação pelos deputados, o governador piauiense participou de um debate em uma comissão especial do Senado, onde afirmou que enquanto o país não alcançar um regramento único para o modelo da previdência geral e para o sistema complementar, até o limite do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e acima do teto das aposentadorias e pensões, não haverá fim de privilégios.
Naquela oportunidade, Dias, que ainda defende outras fontes de receitas para as unidades da Federação, se reuniu com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator do projeto no Senado, e outros governadores, reforçando o pedido de inclusão dos estados, visto como viável pelo tucano.
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Por: Breno Cavalcante