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OAB cobra celeridade na investigação do assassinato de advogado em Parnaíba

Seis meses após o crime, nenhum dos suspeitos de envolvimento no caso foi preso.

30/03/2021 08:25

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Piauí (OAB/PI) protocolou um ofício, nessa segunda-feira (29), junto à Secretária de Segurança Pública do Piauí (SSP/PI), solicitando celeridade na investigação do assassinato do advogado e empresário James Cavalcante Castro, ocorrido no dia 18 de setembro do ano passado, na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí. O advogado foi perseguido por dois homens em uma motocicleta e executado a tiros dentro do próprio carro.


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Em nota, o presidente da OAB Piauí, Celso Barros Neto, explicou que, desde o ocorrido, a OAB vem acompanhando o caso, cobrando efetividade e maior celeridade no processo investigativo para punir os envolvidos no crime. “Não podemos permitir que um crime como esse fique impune, estamos acompanhando e continuaremos cobrando para que os devidos culpados sejam identificados e que sejam punidos conforme a lei”, afirmou.

O presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Marcus Vinícius, destacou que a OAB pediu ao delegado-geral, Luccy Keiko, que seja encaminhada uma equipe de polícia da Capital ao litoral ou que a investigação seja transferida para uma das delegacias especializadas de Teresina, para que o caso seja solucionado o mais breve possível e reiterou que a OAB não ficará inerte diante desse caso.

Em resposta, o Delegado Luccy Keiko destacou que irá reforçar a estrutura da Delegacia de Parnaíba, com o envio de equipes de Teresina para auxiliar na elucidação do caso.

A reportagem do Portalodia.com entrou em contato com a Secretária de Segurança Pública do Piauí, mas até o momento não obteve retorno. O espaço continua aberto para quaisquer esclarecimentos sobre o fato.

Entenda

O advogado James Castro foi morto em setembro do ano passado, após ser atingido por vários disparos de arma de fogo efetuados por dois homens em uma motocicleta. Os suspeitos não levaram nenhum pertence da vítima o que leva a polícia a acreditar que o crime trata-se de uma execução. Seis meses após o crime, nenhum envolvido no crime foi preso. Até o momento, não há confirmação sobre o que teria motivado o assassinato do empresário e advogado.


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