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Capitão da PM é preso suspeito de importunação sexual em ônibus

O capitão, que também é pastor de uma igreja evangélica, teria importunado sexualmente uma passageira dentro de um ônibus da empresa Guanabara.

14/10/2019 10:12

Um capitão da Polícia Militar foi preso em flagrante no último sábado (12), por importunar sexualmente uma passageira dentro de um ônibus da empresa Guanabara, na cidade de Piripiri, a 165 km de Teresina. O capitão é lotado no 2º Batalhão da Polícia Militar, em Parnaíba.


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O major Erisvaldo Viana, comandante do Batalhão da Polícia Militar de Piripiri, acompanhou a ocorrência e relatou os fatos ao O Dia. Segundo ele, a passageira teria acusado o capitão de tocar em suas partes íntimas dentro do ônibus.

"Essa senhora o acusou de importunação sexual e como ela estava muito nervosa, resolvi enviar a viatura e levá-lo para o Distrito Policial e lá foi feita a autuação em flagrante. Ele se defende e diz que não fez nada disso, mas como existia a denúncia, achei melhor proceder com o flagrante para que ele mesmo faça a sua defesa em juízo", relata o major.

O capitão suspeito de ter cometido o crime possui mais de 30 anos na Polícia Militar e é pastor de uma igreja evangélica. O crime teria acontecido dentro de um ônibus que fazia linha entre Teresina e Parnaíba. Segundo a PM, o capitão estava na Capital para dar entrada no seu processo de aposentadoria.

Em nota, a Polícia Militar do Estado do Piauí informa que, por se tratar de um crime comum, as providências legais que o caso requer  estão sendo tomadas pela Polícia Judiciária. "A PMPI  assim que  receber o procedimento, tomará todas as medidas cabíveis, dando ao policial militar acusado direito a ampla defesa e o contraditório,  dentro do que rege a legislação Castrense", destaca corporação.

Importunação sexual

A lei de importunação sexual, de setembro de 2018, torna crime "praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro". A pena é de reclusão de 1 a 5 anos, se o ato não constitui crime mais grave. 

Por: Nathalia Amaral
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