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Teresina ocupa o 15º lugar no ranking das cidades polos do país com maiores índices de atração, quanto aos destinos com maior atratividade, com relação ao comércio de vestuário e calçados. Já com relação aos polos de comércio de móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e de informática com maiores índices de atração, Teresina aparece em 12º lugar.
A pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra como a população se deslocava para compras antes da pandemia de Covid- 19. O estudo apresenta as informações de deslocamento para Comércio, com dados preliminares, análises e regionalizações que identificam cidades que funcionam como polos comerciais para compras de roupas, calçados, móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
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A pesquisa “Regiões de Influência das Cidades (Regic) 2018” definiu, para cada requisito, um índice de atração que aponta uma dimensão da quantidade potencial de pessoas que a cidade poderia atrair para a aquisição de determinado bem ou serviço.
O índice é calculado a partir da população residente nos municípios entrevistados e o percentual dos destinos. De acordo com os dados da Regic-2018, o Piauí tem 29 polos e sub polos que foram destino principal de, pelo menos, uma cidade para busca de comércio de vestuário e calçados. Desse total, somente 12,9% dos municípios são polos. O Piauí tem 35 polos e sub polos de comércio de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos e informática, e somente 15,6% dos municípios são polos.
Teresina está entre os 15 destinos com maior atratividade para o comércio. Arquivo O Dia
Dentre os principais destinos por índices de atração, no Piauí, com relação à compra de vestuários e calçados, destaca-se o arranjo populacional de Teresina (1.373.680,2). Esse arranjo é caracterizado pelos agrupamentos de municípios muito integrados por movimentos pendulares para trabalho/ estudo e por manchas urbanas próximas. Seguido de Parnaíba (279.837,8); arranjo populacional de Picos (236.483,5); arranjo populacional de Floriano (127.991,7) e São Raimundo Nonato (116.798,5).
Os centros com destaque específico em compras de vestuário e calçados, no Piauí, são: arranjo populacional de Picos (73.382,2); seguido de Parnaíba 57.288,5); São Raimundo Nonato (57.224,8); Esperantina (45.445,9) e Piripiri (44.877,9).
Já os principais destinos por índice de atração específico para compras de móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e de informática são: arranjo populacional de Teresina (1.589.571,4); Parnaíba (282.257,7); arranjo populacional de Picos (210.325,3); arranjo populacional de Floriano (126.831,8) e São Raimundo Nonato (86.998,0).
Os principais centros com destaques específicos são: arranjo populacional de Teresina (215.890,6); Gilbués (7.367,5); Piracuruca (6.237,0); Simplício Mendes (6.186,3) e Caraúbas do Piauí (5.088,4).
Deslocamentos
O deslocamento médio dos brasileiros que precisaram sair de seu município para comprar eletro eletrônicos e móveis foi de 73 km.O Piauí está na média, com 86,7 km percorridos. Já para adquirir vestuário e calçados,essa média aumenta para 78 km. Os piauienses percorrem 86,9 km. O maior índice percorrido está no município de Manaus (AM) e arranjo populacional de Belém (PA), cujas distância percorridas para aquisição de vestuários e calçados supera os 160 km.
De acordo com a pesquisa, o atendimento às demandas das cidades afastadas dos grandes centros urbanos frequentemente é feito pela internet, mas há locais que atraem pessoas de distâncias maiores, por possuírem comércio diversificado de eletrônicos, por exemplo.
Os dados, relativos a 2018, foram antecipados com o objetivo de contribuir com diagnósticos do impacto econômico da Covid-19. O isolamento social atual desencadeou mudanças no padrão geográfico de consumo por causa da redução da atividade comercial e de restrições de deslocamentos entre municípios