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Crise justifica desempenho de Teresina no Índice Firjan, afirma especialista

Dados divulgados recentemente colocam a capital piauiense em 4ª posição no ranking de desenvolvimento das capitais do país

11/07/2018 06:52

O Índice Firjan de Desenvol­vimento Municipal (IFDM) é um estudo do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que acompanha o desenvolvimento socioeconômico dos municípios em três áreas: emprego e renda, educação e saúde. O levanta­mento é feito com base em esta­tísticas públicas municipais, dis­ponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. O índice é composto pela média simples dos três indicadores. E Teresina aparece bem colocada entre as capitais do país.

No levantamento cujo ano-ba­se é 2015, a capital piauiense ocu­pava a 12ª posição. Já no último levantamento, cujo ano-base é 2016, Teresina sobe oito posições e aparece na 4ª posição. Em nível nacional, a capital piauiense ocu­pa a 186ª posição. Para a econo­mista Teresinha Ferreira, a crise econômica que atingiu o país aju­da a justificar os dados da Firjan.


Capital do Piauí sobe oito posições de um ano para o outro, segundo o levantamento (Foto: Jailson Soares/O Dia)

“Como a gente poderia, eco­nomicamente, pensar o porquê dessa melhora da cidade de Te­resina? Nós estamos passando, há cinco anos, por uma crise sem precedentes, onde o indica­dor emprego e renda é afetado drasticamente, principalmente nas grandes cidades, como Flo­rianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro, porque são cidades in­dustrializadas do Sul e Sudeste. Essas cidades sentem mais o im­pacto da crise”, afirma Teresinha, acrescentando que “Teresina se sobressaiu porque a crise afeta principalmente o setor industrial e Teresina é uma cidade que a indústria não é pujante. O que se sobressai na Capital é o setor público, serviços e comércio”, completa.

Este entendimento também é defendido no próprio relatório da pesquisa, que afirma: “a aná­lise mais detalhada do IFDM das capitais brasileiras também revela que a crise econômica im­pactou de maneira significativa o ranking. Quando comparado o período pré-crise (2013) com o atual, as capitais que mais per­deram posições no ranking fo­ram Rio de Janeiro, que saiu da 5ª para 11ª colocação, e Recife, que caiu da 13ª para 18ª, influen­ciadas, sobretudo, pela queda do IFDM Emprego & Renda. Por sua vez, Teresina, que con­seguiu alta pontuação no IFDM Emprego & Renda, saltou da 12ª para 4ª colocação”.


Veja a reportagem completa na edição desta quarta-feira (11) do Jornal O Dia

Por: Ananda Oliveira - Jornal O Dia
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