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Sintetro é multado em R$ 100 mil por não cumprir frota mínima de ônibus

O TRT deu prazo de cinco dias para pagamento da multa, sob pena de bloqueio online.

27/10/2020 13:37

Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (SINTETRO) foi multado em R$ 100 mil, por descumprimento de medida liminar que garantia a circulação mínima de ônibus na capital durante o período de paralisação dos rodoviários. Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, o sindicato teria descumprido a decisão judicial nos dias 13 e 14 de outubro.


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Foto: Arquivo O Dia

A decisão se dá após o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região decidir acatar o pedido do Ministério Público do Trabalho no Piauí. O SINTETRO tem o prazo de cinco dias para depósito em juízo, sob pena de bloqueio online.

O desembargador Giorgi Alan Machado, do TRT-PI, afirmou na decisão do pedido de execução que a “postura ativa do Magistrado na condução do processo busca garantir o cumprimento da decisão e a dignidade do poder judiciário”. Na decisão, foi elevada a multa diária para R$ 100 mil caso haja reincidência no descumprimento dos termos da decisão. 

O desembargador oficiou à Polícia Federal para que apure a configuração de crime de desobediência por parte do presidente do SINTETRO, Ajuri Dias. Além disso, intimou o SETUT para manifestação, também no prazo de cinco dias, sobre o pleito apresentado pela STRANS, relativo à porcentagem mínima de funcionamento da frota de ônibus.

Outro lado

Procurado pela reportagem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Ajuri Dias, disse que o Ministério Público do Piauí (MP-PI) está equivocado e vai recorrer da decisão. 

“O Ministério Público do Piauí está totalmente equivocado. A gente está recorrendo da decisão dessa multa. Enquanto tiver multa nós iremos recorrer. O MP coloca uma multa por dia de R$ 50 mil aos trabalhadores e R$ 5 mil para o patrão. Isso é totalmente equivocada e a gente analisa que isso é uma perseguição aos trabalhadores”. 

Por: Nathalia Amaral
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