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PI teve 300 contratações por dia no mercado de trabalho em agosto

O Estado conseguiu terminar o mês com um saldo positivo na geração de empregos. Foram 1.472 vagas. Serviços foi o que mais contratou.

26/09/2019 11:19

O Piauí encerrou o mês de agosto com um saldo positivo na geração de emprego, segundo o que apontam os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho). Ao longo do último mês, o Estado admitiu 9.284 trabalhadores e demitiu 7.912, o que resultou na geração de 1.472 postos de trabalho. A média foi de 300 contratações por dia.

O resultado é positivo se comparado ao cenário dos 30 dias anteriores. Em julho, o Piauí conseguiu gerar somente 300 novos postos no mercado formal, tendo sido aquele mês a segunda menor taxa de geração de empregos do ano. Julho perdeu apenas para fevereiro, quando o Estado gerou somente 168 vagas formais no mercado.



Leia também: Julho registrou a segunda menor taxa de geração de emprego do ano 


Neste mês de agosto, a atividade econômica que mais contratou gente no Piauí foi o setor de Serviços, que admitiu 3.310 pessoas. No entanto, ela também foi a que mais demitiu, com um total de 3.099 desligamentos, o que gerou um saldo de geração de emprego de somente 211 vagas preenchidas efetivamente. 

Um cenário ainda mais preocupante se observou no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, que admitiu somente 166 empregados e demitiu 213, ou seja, teve um crescimento negativo de menos 1,02% na geração de empregos.

Em contrapartida, a Agropecuária apresentou um desempenho satisfatório, tendo sido o setor que mais contratou no quadro geral: com 845 admissões formais, a Agropecuária demitiu 513 empregados, o que resultou em um total de 332 novas vagas e uma taxa de geração de empego de 3,25%.


Com 9.284 trabalhadores admitidos, Piauí teve uma média de 300 contratações por dia em agosto - Foto: O Dia

O Comércio, uma das principais atividades econômicas do Estado, teve um desempenho mediano em relação aos demais setores, tendo contratado 2.213 pessoas em agosto, mas demitido 1.970. O número foi suficiente para manter um saldo positivo na geração de emprego do setor (243 vagas geradas, com uma taxa de 0,28%), mas coloca o setor do Comércio abaixo de atividades como a Construção Civil, que registou um aumento de 2,66% nas taxas de contratações, e a Indústria de Transformação, que teve geração de emprego na casa dos 0,49%.

Quando se observa o acumulado do ano, o Piauí também mantém um saldo positivo na geração de emprego com um total de 1.990 vagas geradas. De janeiro a julho, o Estado contratou 65.933 profissionais formalmente no mercado de trabalho e demitiu 63.933. A taxa de geração de emprego em 2019 para o Piauí ficou em 0,68% incluindo-se as contratações e demissões de agosto, conforme o Caged.

Série Histórica

Nos últimos 15 anos, o Piauí teve sua maior geração de emprego e renda em 2009, quando abriu 2.765 postos formais de trabalho. Desde então, os números começaram a decair, terminando 2016 com um saldo negativo na admissão de profissionais, ou seja, demitindo mais que contratando (o Piauí fechou aquele ano com oito vagas perdidas). Somente no ano passado, houve uma recuperação acentuada nesse sentido, com a geração de 411 vagas de emprego no ano passado.

Por: Maria Clara Estrêla
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