Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

PI: Julho registrou a segunda menor taxa de geração de emprego do ano

Em todo o Estado, o saldo de geração de emprego foi de apenas 200 vagas, perdendo somente para fevereiro, quando foram geradas somente 168 vagas.

28/08/2018 11:59

O Piauí terminou o mês de julho com um baixo saldo na geração de emprego. Diferentemente do que vinha sendo observado ao longo do primeiro semestre, quando as taxas de inserção no mercado apresentaram saldos animadores, em julho, o Piauí gerou apenas 200 novas vagas. Este é o segundo menor saldo de geração de emprego do Estado no ano, perdendo somente para fevereiro, quando foram geradas somente 168 novas vagas.

Os dados constam no Relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Segundo o levantamento, o Piauí admitiu 7.118 trabalhadores no mercado de trabalho no mês passado, mas demitiu outros 6.918, contabilizando uma taxa de geração de emprego de apenas 0,07%.

O setor que mais contratou foi o de Serviços, com 2.964 admissões. No entanto, este também foi o que mais demitiu também – 2.951 profissionais desligados – o que leva Comércio a ter uma das menores taxas de geração de emprego do Piauí em julho, com apenas 13 novas vagas geradas e um saldo final de 0,01% de abertura de novos postos.

Outro que registrou um alto número de demissões foi o Comércio, o que levou o setor a fechar julho com um saldo negativo na abertura de postos de trabalho: foram 1.756 admissões e 1.931 demissões, o que resultou em uma perda 175 vagas e uma taxa de menos 0,20% na geração de emprego do setor.


Foto: Agência Brasil

Já o setor da Agropecuária contabiliza a maior taxa de geração de emprego.  Foi uma área de atuação que admitiu 609 trabalhadores em julho e demitiu apenas 379, o que resultou em um saldo positivo de 230 novas vagas preenchidas e uma taxa de geração de emprego de 2,51%.

E em se tratando de perdas de vagas com carteira assinada, o Piauí ainda tem em janeiro o maior saldo. No primeiro mês do ano, o Estado perdeu 941 postos de trabalho, tendo demitido muito mais pessoas que admitido. Segundo as análises do Ministério do Trabalho, essa onda de desligamentos no início do ano é esperado devido, principalmente, ao fim das contratações temporárias geralmente feitas no período de Natal e Ano Novo.

Até o início de agosto, o mês que mais registrou admissão no mercado de trabalho no Piauí foi março, quando 7.689 profissionais foram contratados e 6.734 foram desligados. Até o final de julho, o Piauí já havia gerado 53. 565 vagas de emprego formais, no entanto, desse total, 50.641 foram demitidas, o que resulta em um total de 2.924 postos de trabalho aberto. Apesar de ter contratado menos pessoas que no mesmo período do ano passado, quando 56.257 foram admitidas no mercado, o Piauí demitiu este ano menos profissionais que em 2017.

Por: Maria Clara Estrêla
Mais sobre: