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No Piauí, 8 em cada 10 internações foram em hospitais do SUS

A proporção é maior entre a população preta e parda, sobretudo nos domicílios com baixa renda per capita

04/09/2020 12:51

Quase 82% das internações com duração superior a um dia no Piauí ocorreram em hospitais credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), é o que revelam os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

(Foto: Reprodução)

O índice está acima da média nacional, de 64,6% de atendimentos pelo SUS, e é o quarta maior entre todos os estados do país, atrás apenas do Maranhão (89,2%), Roraima (84,8%) e Acre (83,5%). Em Teresina, a proporção foi de 60,4%, acima da média das capitais, que é de 47,3%.

(Imagem: Reprodução)

A PNS ainda revela que a proporção dessas internações é maior entre as pessoas com baixos rendimentos domiciliares per capita: quase 97% das pessoas que tem rendimento de até meio salário mínimo e cerca de 96% daqueles que recebem até um quarto dessa remuneração. Já entre os domicílios com rendimento superior a cinco salários, não foram registradas internações na rede credenciada ao SUS no período investigado pela pesquisa, apenas em estabelecimentos privados.


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.Deste total, a maioria dos pacientes internados eram pessoas autodeclaradas pretas e pardas, quase 87%, enquanto brancos que precisaram deste mesmo serviço foram de aproximadamente 69,9%. O levantamento, realizado entre agosto do ano passado e fevereiro de 2020 é resultado de um convênio com o Ministério da Saúde, em parceria com  Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A intenção é que as informações da PNS 2019 sejam utilizadas para subsidiar a formulação de políticas públicas nas áreas de promoção, vigilância e atenção à saúde do SUS. Seus resultados devem fomentar respostas e o monitoramento de indicadores nacionais e internacionais, como os relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) às metas previstas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 e aquelas de redução de DCNT pactuadas com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

Fonte: IBGE
Por: Da Redação
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