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Plano de vacinação: Governo negocia 350 milhões de doses e inclui Coronavac

O governo também volta a considerar a população carcerária como parte do grupo prioritário para vacinação.

16/12/2020 12:17

O Governo Federal lançou nesta quarta-feira, 16, uma nova versão do plano nacional de imunização contra a covid-19. No documento não consta a estimativa de data para começo da vacinação, mas o Ministério da Saúde afirma já negociar cerca de 350 milhões de doses de imunizantes para 2021, sendo que a imunização deve exigir duas aplicações em cada pessoa.


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Vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos. Foto: Michael Appleton / Mayoral Photography Office

Em evento no Palácio do Planalto no que anunciou o novo plano, o presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso. "Se algum de nós extrapolou, ou exagerou, foi no afã de buscar solução", afirmou o presidente. Na terça-feira, 15, em entrevista à Band TV, Bolsonaro disse que não iria se vacinar, numa declaração que foi criticada por especialistas por desestimular a imunização no País.
Na nova versão do plano apresentada nesta quarta-feira, o governo passa a afirmar que está negociando a compra da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. O órgão é ligado ao governo paulista, comandado por João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro.
O plano mantém quatro fases de vacinação de grupos prioritários, sendo que as três primeiras devem imunizar 49,65 milhões de pessoas. Nessa etapa inicial, a ideia é usar doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada pela Fiocruz, além de aplicar a vacina da Pfizer em profissionais de saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. A ideia é receber 2 milhões de doses da Pfizer no primeiro trimestre de 2021.
O governo também volta a considerar a população carcerária como parte do grupo prioritário para vacinação.

Fonte: Estadão Conteúdo
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