O acidente vascular cerebral (AVC) é o segundo principal causador de mortes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Só em 2017 foram registradas mais de 100 mil vítimas fatais doença. Este ano, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são mais de 78 mil pacientes com AVC que vieram a óbito, entre os meses de janeiro e outubro.

Nesta quinta-feira (29), entidades do mundo todo se dedicam a conscientizar a população sobre os riscos. O Dia Mundial do AVC chama atenção para a quantidade de pessoas que o derrame, como é mais popularmente conhecido, acomete e também para os efeitos incapacitantes que pode provocar, motivo por que a campanha busca incentivar a adoção de comportamentos preventivos.

^{(Foto: Paula Laboissiére/Agência Brasil)}

O AVC é a formação de um déficit neurológico súbito, causado por uma falha nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Seus principais sintomas são a fraqueza ou o formigamento no rosto, braço ou perna; confusão mental; alterações na fala, compreensão e equilíbrio; além de dores de cabeça súbita e intensa. O ideal é procurar atendimento o mais rápido possível aos primeiros sinais, pois o paciente pode apresentar um comprometimento do sistema neurológico.

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Vale lembrar que existem dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. O primeiro, que responde a 85% dos casos, deriva da obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral e desencadeia a falta de circulação no seu território vascular. Já o hemorrágico tem origem em uma ruptura espontânea de um vaso, que pode ser um aneurisma e faz com que o sangue preencha o interior do cérebro (hemorragia intracerebral), o sistema ventricular (hemorragia intraventricular) e/ou o espaço subaracnóideo (hemorragia subaracnóide).

Fonte: Agência Brasil