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Caso Bernardo: Madrasta chamava menino de 'semente do mal'

Segundo o pai de Bernardo, enfermeira dizia que garoto havia puxado a mãe.

08/05/2014 08:37

O médico Leandro Boldrini disse que sua mulher, a enfermeira Graciele Ugulini, "odiava" seu filho do primeiro casamento, Bernardo, e se referia a ele como "uma semente do mal" que tinha "puxado aquela louca da mãe dele (Odilaine Uglione), que tinha se matado". As declarações constam no depoimento que Boldrini deu à polícia na prisão. A transcrição foi divulgada nesta quarta-feira (7), pelo site do jornal Zero Hora, que teve acesso ao documento.

Foto: Reprodução Rede Record

A mãe de Bernardo teria se matado dentro do consultório de Boldrini

O pai também contou que, na data de desaparecimento de Bernardo, foi comunicado por Graciele que o garoto dormiria na casa de um amigo. Segundo ele, o fim de semana do casal foi rotineiro. O médico contou ter ligado várias vezes para o celular do filho, sem sucesso. No domingo à noite, após procurar pelo menino e não encontrá-lo, registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Três Passos.

Bernardo, de 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril. O pai, a madrasta e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, estão presos suspeitos do crime desde então.

Graciele, que viajou ao município de Frederico Westphalen na companhia do garoto e voltou sem ele, isentou o médico de culpa e atribuiu a morte de Bernardo à ingestão "acidental" de calmantes. Edelvânia admite participação na ocultação do cadáver. Boldrini se diz inocente.

Em carta de despedida, mãe de Bernardo dizia ter medo que outra mulher criasse seu filho.

Fonte: R7
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