Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

DIREITO DE RESPOSTA ao dep. Jean Wyllys

Sentindo-se ofendido pelo título e subtítulo em matéria que se referia ao posicionamento do deputado em seu perfil no facebook, foi solicitado o espaço para a resposta.

14/07/2015 00:39

 

Deputado Jean Wyllys

Face ao vasto alcance que o www.portalodia.com/municipios/timon atinge, e estribado em sua credibilidade construída ao longo dos anos fundamentada na veracidade dos fatos, principalmente com registros fotográficos dos mesmos, e com o propósito de sempre seguir numa linha democrática, onde, concatenado com as leis, devem ser respeitados valores, tradições e cultura, entretanto sem nunca  ser amordaçado em detrimento à posições, vantagens ou desvantagens, ou que possa me remeter contra a falta de liberdade de imprensa, coaduno com o direito de resposta.

Sentindo-se ofendido pelo título e subtítulo, respectivamente autênticos, em uma matéria replicada neste espaço jornalístico,  e como no próprio conceito inicial de ‘Direito de Resposta’ diz respeito a um direito de retificação, ou seja, o ofendido dispõe do direito de apresentar a sua versão dos fatos ocorridos ou imputados a ele, e nestes termos fui solicitado, oportunizo este espaço, ao ‘direito de resposta’, ipsis litteris ao deputado Jean Wyllys.

SOLICITAÇÃO

Caro Lucas, boa tarde.

Falo em nome da assessoria jurídica do Deputado Jean Wyllys.

Solicitamos seja oportunizado o direito de resposta do Deputado em relação à matéria que você publicou no Portal O Dia (http://www.portalodia.com/municipios/timon/jean-wyllis-alopra-e-chama-maranhenses-de-fascistas-240431.html), visto que a generalização apresentada no referido texto desvirtua o sentido da fala do Deputado sobre o crime conduzido por alguns cidadãos maranhenses que decidiram “fazer justiça com as próprias mãos”.

Aguardo sua resposta na brevidade possível e agradeço a atenção.

Atenciosamente,

Lis de Oliveira

Gabinete do Deputado Federal Jean Wyllys

Praça dos Três Poderes - Anexo IV - Gabinete 646

Brasília - DF - 70160-900

Tel.: (61) 3215-5646

Cel.: (61) 8261-1251

Fax: (61) 3215-2646

Minha resposta à solicitação é a concessão do Direito de Resposta, 'ipisis literis' e na íntegra. VEJA ABAIXO.

Em resposta à publicação do Portal O Dia, em que o deputado Jean Wyllys teria “chamado os maranhenses de FASCISTAS” a partir da deturpação de uma fala postada em sua página no Facebook sobre a “turba de psicopatas em São Luis” responsável por um linchamento ocorrido recentemente na capital maranhense, a Assessoria de Comunicação do Deputado Federal Jean Wyllys esclarece sua preocupação com a cultura da prática do justiçamento popular muitas vezes apoiado pelos veículos de imprensa, e com a manipulação intencional de informações para calar qualquer denúncia contra esta prática e difamar seus autores.

Segundo reportagem do jornal Extra, só nos últimos 18 meses, dez casos de linchamento aconteceram no Maranhão, um número preocupante!

A “justiça com as próprias mãos” é vista por muitos, hoje, como uma “alternativa à ineficiência do Estado”; como algo “justificável” diante da violência. O problema que os linchadores não enxergam é que qualquer um de nós pode ser vítima de linchamento – o que quer dizer que não teremos sequer possibilidade de defesa ou respeito aos nossos direitos garantidos em lei. Como esquecer, por exemplo, do linchamento ocorrido no Guarujá, em que uma vítima foi difamada através das redes sociais e, em seguida, espancada até a morte sob a falsa acusação de “matar crianças em rituais de magia negra”?

Chamar de barbárie o que fizeram os linchadores da moça do Guarujá não significa dizer que toda a população local é bárbara.

Qualquer um e qualquer uma de nós pode ser vítima de linchamento, mas, na prática, a população negra está mais vulnerável a ele porque historicamente esteve fora da comunidade de direitos e marginalizada por discursos que a desqualificam como humana. Inclusive a origem da palavra “linchamento” é atribuída ao coronel Charles Lynch e ao capitão William Lynch, que promoviam “justiçamentos” à margem da lei e eivados de ódio racial contra índios e negros.

Quando essa prática passa a ser justificada por parte da mídia, inclusive nos pequenos comentários de jornalistas de canais da TV aberta, em textos de blogueiros ou em páginas de jornais “pinga-sangue”, temos um quadro ainda mais preocupante, com resultados imprevisíveis que também preocupa as autoridades, inclusive as do governo maranhense contatadas por Wyllys e que não só se solidarizaram contra os ataques do blogueiro como também repudiaram veementemente o linchamento ocorrido em São Luís.

Reiteramos a preocupação do mandato do deputado Jean Wyllys com o respeito aos direitos humanos e ao devido processo legal, em oposição à barbárie que tem colocado toda a população em verdadeiro risco.


PUBLICIDADE:

Imagem: Publicidade

Banner Fênix

Imagem: PublicidadeCJ Tronic. Eletronica embarcada(Imagem:Publicidade)CJ Tronic. Eletronica embarcada

Imagem: PublicidadeMB Associados(Imagem:Publicidade)MB Associados

Imagem: PublicidadeCriativa Papelaria(Imagem:Publicidade)Criativa PapelariaImagem: Publicidade

ÓTICAS PARIS(Imagem:Publicidade)


Fonte: Lucas Stefano
Edição: Lucas Stefano
Por: Lucas Stefano
Mais sobre: