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Vigilante do museu de arte sacra é preso em operação contra pedofilia

O Museu de Arte Sacra de Teresina foi um dos lugares onde a Polícia Civil cumpriu mandado durante a Operação Luz da Infância 2, que tem como objetivo combater o crime de pedofilia em todo o Brasil. O vigilante do museu foi preso em flagrante e a polícia pediu um mandado de busca e apreensão para a casa do suspeito.

Segundo o delegado Carlos César, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), foram encontradas muitas fotos de pornografia infantil no computador do museu. “Identificamos que as imagens eram acessadas sempre nos dias de plantão desse vigilante”, disse o delegado.

Ao todo, sete pessoas foram presas em flagrante nesta quinta-feira (17), sendo quatro em Teresina, dois em Luís Correia e um em Parnaíba. A polícia não divulgou os nomes dos suspeitos, mas afirmou que um deles, preso em Parnaíba, já tinha histórico por crime de pedofilia infantil em vários estados do País.

Em uma lan house de Luís Correia, a polícia encontrou 3 mil CDs com imagens de pornografia infantil. Os arquivos estavam guardados com senhas. “Nossa hipótese é que esse material era comercializado. O Piauí foi o estado onde houve a maior apreensão de material em todo o Brasil”, afirma Carlos César. Dois irmão, donos da lan house, foram presos em flagrante.

A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em três cidades do Piauí: 11 em Teresina, três em Parnaíba e um em Itainópolis.

A delegada Katia Esteves, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente informou que a polícia agora vai colher depoimentos dos presos e analisar as imagens apreendidas hoje.

Esta é a segunda etapa da Operação Luz da Infância. A primeira foi deflagrada em 20 de outubro de 2017, quando foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais.

Durante a apreensão desses materiais nos 24 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam estes equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet. Todas as provas materiais que embasaram a primeira edição da operação foram coletadas ao longo de seis meses.