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Capitão da PM é preso suspeito de importunação sexual em ônibus

Um capitão da Polícia Militar foi preso em flagrante no último sábado (12), por importunar sexualmente uma passageira dentro de um ônibus da empresa Guanabara, na cidade de Piripiri, a 165 km de Teresina. O capitão é lotado no 2º Batalhão da Polícia Militar, em Parnaíba.


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O major Erisvaldo Viana, comandante do Batalhão da Polícia Militar de Piripiri, acompanhou a ocorrência e relatou os fatos ao O Dia. Segundo ele, a passageira teria acusado o capitão de tocar em suas partes íntimas dentro do ônibus.

"Essa senhora o acusou de importunação sexual e como ela estava muito nervosa, resolvi enviar a viatura e levá-lo para o Distrito Policial e lá foi feita a autuação em flagrante. Ele se defende e diz que não fez nada disso, mas como existia a denúncia, achei melhor proceder com o flagrante para que ele mesmo faça a sua defesa em juízo", relata o major.

O capitão suspeito de ter cometido o crime possui mais de 30 anos na Polícia Militar e é pastor de uma igreja evangélica. O crime teria acontecido dentro de um ônibus que fazia linha entre Teresina e Parnaíba. Segundo a PM, o capitão estava na Capital para dar entrada no seu processo de aposentadoria.

Em nota, a Polícia Militar do Estado do Piauí informa que, por se tratar de um crime comum, as providências legais que o caso requer  estão sendo tomadas pela Polícia Judiciária. "A PMPI  assim que  receber o procedimento, tomará todas as medidas cabíveis, dando ao policial militar acusado direito a ampla defesa e o contraditório,  dentro do que rege a legislação Castrense", destaca corporação.

Importunação sexual

A lei de importunação sexual, de setembro de 2018, torna crime "praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro". A pena é de reclusão de 1 a 5 anos, se o ato não constitui crime mais grave.