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Teresina tem baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti, aponta levantamento

Teresina registra baixo risco de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. É o que indica o quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, divulgado nesta terça-feira (20) pela Fundação Municipal de Saúde (FMS). Segundo a pesquisa, o Índice de Infestação Predial (IIP) da capital, que representa a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado, foi de 0,2%.


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A pesquisa, feita entre os dias 5 e 9 de outubro, foi realizada em todos os bairros da capital, divididos em 32 estratos. Durante o LIRAa, que é feito quatro vezes ao ano, os agentes de endemias da FMS percorrem os imóveis em busca de focos do mosquito em potenciais criadouros. São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto. Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao Aedes aegypti e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue, zika e chikungunya.

Foto: Arquivo O Dia

“Estamos com baixo índice, mas não podemos relaxar os cuidados. Alertamos que devemos permanecer em vigilância para evitar potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Estamos no período quente, mas logo teremos o início do período chuvoso. Então é importante que mantenhamos os cuidados em todos os ambientes em que convivemos, como nossas casas, trabalho e locais de lazer. Devemos retirar todo e qualquer depósito que possa acumular água e se transformar num criadouro. A responsabilidade é de todos”, enfatiza Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses de Teresina.