Os profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) de Teresina irão ser submetidos a um procedimento de pulverização após retornarem de ocorrências que envolvam casos suspeitos do novo coronavírus. A medida tem como objetivo evitar a contaminação de profissionais de saúde no momento das retirada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Leia também
Piauí tem 41 profissionais de enfermagem infectados pela Covid-19
A diretora do SAMU Teresina, Francina Amorim, explica que os maiores índices de contaminação de profissionais é o momento da desparamentação. “Um dos principais riscos de contaminação dos servidores é na desparamentação, que é a hora da retirada desses EPIs. Eles podem levar as mãos contaminadas aos olhos, boca e nariz e se infectarem. Por isso, temos realizado cursos periódicos sobre o tema e agora estamos com essa ação inovadora de pulverização”, explica a diretora.
A pulverização dos profissionais acontece no momento da retirada dos EPIs (Foto: Divulgação / FMS)
A operação de desinfetar os EPIs dos servidores é feita com bombas de pulverização. “O produto borrifado foi adquirido pelo SAMU, é biodegradável, não-tóxico e utilizado para combater infecções causadas por microrganismos multirresistentes. Isso é mais uma ação estratégica para conter esse vírus que tem potencial letal, contribuindo com a proteção dos profissionais”, ressalta a diretora de Enfermagem do órgão, Eronice Morais.
O SAMU é um programa do Governo Federal, administrado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) e que presta atendimento em casos de urgência clínica, traumática, obstétrica e psiquiátrica. Atualmente, são 12 ambulâncias que ficam estrategicamente distribuídas na cidade, sendo 9 de suporte básico e 3 de suporte avançado, além de quatro motolâncias. Para acionar o serviço, basta a população ligar para o número gratuito 192.
Por: Otávio Neto