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Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) afirmou em nota
na tarde desta segunda-feira (06) que vai ajuizar uma ação solicitando a decretação
de ilegalidade da greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina que
já dura mais de 50 dias. O pedido será realizado através de intermediação do
Ministério Público do Trabalho (MPT).
Foto: Portal O Dia.
Na manhã de hoje, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro) se reuniram com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir sobre o retorno parcial da frota de ônibus , mas o encontro acabou sem acordo resultando na suspensão da retomada do transporte público.
Os ônibus voltariam a funcionar a partir desta terça-feira (07), com 70% da frota de ônibus circulando nos horários de pico, de 6h às 9h e de 16h às 19h e 30% nas outras horas do dia.
Como vão funcionar os ônibus em Teresina?
Ficou estabelecido ainda que 87 ônibus voltassem a circular e, que estes, farão percurso dos bairros para as diferentes regiões da cidade.
O Sindicato também colocou em discussão o cumprimento de medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus como a higienização dos coletivos além da realização de teste rápidos para trabalhados e melhor estrutura nas paradas finais.
Neste período, os passes estudantis e de idosos ficarão suspensos. A ideia da Prefeitura de Teresina é manter o fluxo baixo de circulação de pessoas no Centro para diminuir o contágio da Covid-19
Procurado pela reportagem, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (Setut) disse que lamenta profundamente a nova posição do Sintetro, que, em total desrespeito ao que acordou perante o Ministério Público do Trabalho (MPT), não mais irá acatar a sua sugestão de voltar a operação, mesmo estando em greve, porém com 70% da frota nos horários de Pico e 30% nos horários de picos.
O Setut afirmou ainda que a entidade irá aguardar o posicionamento da PRT, tendo em vista que o sindicato não ingressou com dissídio de greve, por ter conseguido esse acordo com os sindicatos patronal e laboral, onde ambos já haviam concordado com o retorno da frota acima referida.
Por: PortalODia.com