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Tropa de Choque e Grupo de Intervenção Prisional ocupam presídios do Piauí

Na Custódia, a Tropa de Choque conta com efetivo de 19 policiais militares. Já o Grupo de Intervenção, na Guido, tem apoio de 12 agentes penitenciários

17/01/2017 08:56

O clima dentro dos presídios do Piauí é de tensão. Devido à crise no sistema prisional e após a morte de um detento, supostamente causada por brigas entre facções, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e do Comando Geral da Polícia Militar, autorizou o deslocamento da Tropa de Choque da Polícia Militar para a Casa de Custódia de Teresina. Uma base  do Grupo de Intervenção Prisional também foi instalada na Penitenciária Regional Irmão Guido.

Foto: Assis Fernandes/ODIA


Para o secretário de Justiça, Daniel Oliveira, o objetivo é garantir, de forma preventiva, a segurança e ordem nas unidades prisionais. “Temos trabalhado, fundamentalmente, com ações preventivas, de modo a, estrategicamente, evitar e eliminar qualquer possibilidade de foco de distúrbios nessas duas unidades. Dessa forma, ao garantir a ordem nas unidades, garantimos a segurança da população”, pontua.

Na Custódia, a Tropa de Choque conta com efetivo de 19 policiais militares. Já o Grupo de Intervenção, na Guido, tem apoio de 12 agentes penitenciários. Nos demais presídios do Piauí também está sendo reforçada a parte de segurança e inteligência. “Estabelecemos reforço para todas as unidades, intensificando os procedimentos protocolares de segurança”, ressalta o secretário.

A ocupação dos presídios pela Tropa de Choque e pelo Grupo de Intervenção Prisional acontece geralmente quando há rebeliões, e costuma provocar protestos dos detentos e dos seus familiares, com denúncias de abuso dos policiais e dos agentes, e até da prática de tortura. Por outro lado, de acordo com o secretário Daniel Oliveira, a ocupação dos presídios está dentro do protocolo de segurança prisional adotado pelo Governo do Estado para evitar a ocorrência de distúrbios nas duas maiores unidades prisionais da Grande Teresina.



Fonte: Sejus
Edição: Nayara Felizardo
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