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Mulher que foi cortada ao meio é estudante e tem 26 anos

Gerciane Pereira de Araújo morava no Morro da Esperança.

16/04/2014 18:51

O delegado Francisco das Chagas Costa, Bareta, informou na noite desta quarta-feira (16) o nome da mulher que foi cortada ao meio, em Teresina, e cujo corpo foi encontrado na manhã de hoje, às margens dos trilhos do tremDe acordo com o delegado, a vítima é a estudante Gerciane Pereira de Araújo, 26 anos, que residia no Morro da Esperança, zona Norte. 

Ainda nesta quarta-feira, a Polícia Civil colheu o depoimento de seis pessoas que estiveram com Gerciane na noite de terça-feira, horas antes do assassinato.

Por enquanto, a polícia prefere não revelar os nomes dos suspeitos, mas o delegado Francisco das Chagas afirma que os investigadores estão muito próximos de descobrir quem foi o autor do homicídio, que chocou a população por conta dos requintes de crueldade. "O crime já está praticamente elucidado. Estamos fazendo diligências no bairro Santa Maria da Codipi para prender o principal suspeito�€, afirma Bareta.

Questionado sobre a possibilidade de o crime ter sido passional, o delegado preferiu não dar detalhes, mas disse que a polícia não descarta nenhuma hipótese.

Corpo foi encontrado na manhã desta quarta-feira (Foto: Yuri Ribeiro / O DIA)

O corpo de Gerciane Pereira foi encontrado num matagal ao lado dos trilhos do metrô, nas imediações do Cemitério São José, zona Norte da cidade. �€ polícia, moradores da região disseram ter escutado gritos de mulher durante a madrugada dessa quarta-feira, entre 1 e 2 horas.

Os hematomas observados em diversas partes do corpo de Gerciane são outro indício de que ela foi morta no mesmo local onde seu cadáver foi achado. Segundo a polícia, as marcas indicam que a vítima chegou a brigar com o algoz, antes de ser morta.

O estado tenebroso em que o corpo da mulher foi deixado comprovam a brutalidade do crime. Além de fazer um corte entre os seios até a genitália da vítima - deixando suas vísceras expostas -, o assassino também retirou a vagina da mulher e colocou na boca.

A mãe de Gerciane, Francisca das Chagas Pereira, foi quem reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal.

Por: Cícero Portela e Izabella Pimentel
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