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PF apreende notebooks de empresário suspeito de espalhar Fake News nas eleições

Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência de um empresário do ramo das comunicações na cidade.

06/11/2020 09:38

Atualizada às 13h50

Durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em um estabelecimento comercial e na residência de um empresário do ramo das comunicações na cidade de Parnaíba, a Polícia Federal apreendeu notebooks, mídias e documentos para averiguar a informação de que o mesmo estaria divulgando notícias falsas com o intuito de prejudicar adversários políticos nas eleições deste ano.

"Durante as buscas foram apreendidas mídias, equipamentos eletrônicos, documentos para se verificar se confirma ou não a hipótese criminal. As diligências continuam para total instrução do feito, em regime prioritário como determina a legislação eleitoral", explicou o chefe do Departamento da PF em Parnaíba, o delegado Carlos Alberto Ferreira do Nascimento.

Matéria original

A Polícia Federal do Piauí amanheceu esta sexta-feira (06) cumprindo mandados judiciais para combater crimes eleitorais no município de Parnaíba. Estão sendo executadas duas ordens de busca e apreensão em um estabelecimento comercial e na residência de um empresário do ramo das comunicações daquela cidade. 

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Foto: Divulgação/PF

Por meio de nota, a PF informou que requisitou à justiça os mandados de busca para investigar notícia de crimes eleitorais supostamente praticados por uma empresa de mídia digital pertencente ao investigado. “A P, através da cautelar proposta, busca evidências da produção de conteúdo ofensivo a candidatos e servidores públicos, cuja difusão pelas redes sociais objetiva prejudicar o regular trâmite das eleições 2020”, diz a nota.

A polícia não informou nomes, se houve prisões nem que material foi apreendido. As diligências seguem durante a manhã. A ação foi denominada de Verbum Dubium, expressão em latim que faz alusão aos problemas ocasionados pela intencional divulgação de Fake News e pelos ataques a adversários políticos, em prejuízo do processo democrático.

Por: Maria Clara Estrêla e Nathalia Amaral
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