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Vendedora conta como o Corso se tornou a sua principal fonte de renda

Ambulante no Corso de Teresina há oito anos, Edinalva Costa estava ansiosa por mais uma prévia carnavalesca

03/02/2018 15:58

O Corso de Teresina é um evento que movimenta a cidade, atrai a população para brincar carnaval nas ruas e movimenta a economia, já que a folia reúne ambulantes que procuram melhorar sua renda com a venda de comidas e bebidas.

Edinalva Costa é uma dessas pessoas que aproveita festa para complementar a renda. A vendedora, que trabalhava como doméstica, conta que começou a trabalhar como ambulante pela necessidade. “Comecei nessa profissão vendendo batata frita e depois passei a participar de eventos em Timon e Teresina e foi dando certo. Antes estava difícil quitar as despesas, mas hoje, sustento a minha casa apenas com essas vendas”, conta.


Ednalva Costa ganha, em um dia de Corso, mais do que em três dias em outros eventos. (Foto: Jailson Soares/ODIA)

Ela está há oito anos participando do Corso de Teresina e conta que o evento é o mais importante do ano para ela e para o marido, que trabalha junto. “É a melhor venda que temos em todos os anos, pela multidão que frequenta. Comparando com outro evento, chega a ser melhor que o Zé Pereira de Timon. Dura apenas um dia, mas nós ganhamos mais do que em eventos que duram dois ou três”, relata.

Edinalva conta que o diferencial para manter uma clientela no evento é oferecer produtos de qualidade. “Há muita concorrência e a maioria vende as mesmas coisas, mas a questão é ter qualidade. Observo que tem colegas que não se preocupam com a higienização e nem se isso vai afetar a saúde do cliente”, diz.

A expectativa da vendedora esse ano é de muitas vendas e de lucro alto. “Estou bastante ansiosa e conto bastante com esse dinheiro. Esse ano vou vender de tudo: batata frita, arrumadinho e comidas diferenciadas como: panelada, sarapatel e caldos”, disse.

Ao todo, 416 vendedores ambulantes fizeram o cadastro na Prefeitura de Teresina para receber a autorização de comercializar comidas e bebidas no Corso. Para garantir a segurança alimentar, 10 equipes de fiscais da Vigilância Sanitária Municipal realizaram uma fiscalização nos produtos que serão comercializados, analisando as condições higiênicas e sanitárias dos alimentos.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Jéssyca Mazza
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