Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Site que liga jovens mulheres a homens ricos ganha adeptos no Piauí

No Piauí, já são 1.113 registros, sendo 890 mulheres e 223 homens cadastrados, a maioria deles empresários e advogados

04/11/2017 08:27

Joias, viagens internacionais e restaurantes caros são apenas alguns dos luxos que atraem mulheres ao universo “sugar”. Ganhando popularidade no Brasil e com mais de mil cadastrados no Piauí somente em um dos sites que media este tipo de relacionamento, o conceito pode assustar no início, mas para muitos, faz sentido. 

Mas afinal, o que é o universo sugar? De certa forma, é uma relação de benefício mútuo: em uma rede social, jovens buscam homens endinheirados para um relacionamento e estes homens aproveitam viagens e momentos a dois com uma companhia bonita e agradável. As mulheres que procuram por esse modelo de relacionamento são chamadas de “Sugar Babies”. Os homens que bancam as meninas são os “Sugar Daddies”. Eles possuem uma renda mensal média de R$ 47 mil. 

De acordo com informações da plataforma Universo Sugar, um dos maiores sites do ramo no país, já são 27 mil usuários cadastrados. Dentre os estados com maior número mulheres inscritas estão: São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. 

No Piauí, já são 1.113 registros, sendo 890 mulheres e 223 homens cadastrados, a maioria deles empresários e advogados. A renda mensal de 52,6% dos “daddies” é acima de R$10 mil, e 3,74% ganha acima de R$ 100 mil.

E se engana quem acha que o estilo de vida é voltado para o sexo. Muitos Sugar Daddies buscam companhia para viagens e muitas Sugar Babies esperam financiar não apenas um estilo de vida luxuoso, mas pagar estudos ou quitar dívidas. 

De acordo com dados levantados pelo Universo Sugar, o grau de escolaridade das mulheres cadastradas, em sua maioria, é de estudantes cursando o ensino superior (30,05%), seguido de segundo grau (27,20%), superior completo (13,54), técnico profissionalizante (10,83%), pós-graduado, (4,24%), mestrado (0,54) e doutorado (0,20). 


Por: Biá Boakari
Mais sobre: