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Sintetro elabora plano para evitar demissões em massa

Demissões de trabalhadores de motoristas, cobradores e fiscais de ônibus devido à redução da demanda de transporte por ônibus por causa do isolamento contra o coronavírus preocupa o Sintreto. Plano para evitar demissões está sendo desenvolvido

01/04/2020 17:24

Na última terça-feira (31), motoristas, cobradores e fiscais de ônibus, na cidade de Recife, em Pernambuco, foram surpreendidos com a demissão e suspensão de salários de mais de 100 profissionais, de diferentes empresas. As demissões teriam ocorrido devido à redução da demanda de transporte por ônibus por causa do isolamento contra o coronavírus. A medida chamou atenção do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), que temendo algo similar em Teresina, já busca alternativas para evitar possíveis demissões.

O presidente do Sintetro, Fernando Feijão, conta que o sindicato já se reuniu com representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (Setut) e da Prefeitura de Teresina em busca de um acordo de forma a manter os empregos dos profissionais.

“A preocupação é geral de todo mundo, pois sem arrecadar sabemos que não tem como os empresários pagarem. Mensalmente a Prefeitura repassa um subsídio aos empresários, e também estamos buscando que o Governo Federal faça a parte deles, aguardando alguma medida provisória, que possa garantir salários para esses trabalhadores pelo menos por dois meses”, conta Fernando Feijão.

O representante do sindicato destaca este ainda é um momento de negociações e que, até sexta-feira (03) devem apresentar as propostas de um plano de ações. Contudo, está sendo avaliada a possibilidade de manter o funcionamento da frota que está circulando atualmente, em caráter de revezamento, de forma a contemplar o maior número de profissionais possíveis. Além disso, também está sendo discutida a possibilidade de férias coletivas.

“Garantir o emprego de todo mundo, essa é a nossa principal meta agora, até porque quando voltar ao normal as pessoas vão precisar do seu emprego, senão, como vão sobreviver? Nosso serviço é essencial, então esperamos que as autoridades não virem as costas para os trabalhadores, nem para as empresas que precisam de uma sobrevida para funcionarem a todo favor e atender a população”, completa o presidente do Sintetro.

Procurados pela reportagem, o Setut informou que está aguardando as medidas de apoio dos governos.

Por: Isabela Lopes
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