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Refugiados em Teresina: projeto oferece oficina de empreendedorismo a Venezuelanos

O projeto Warao ensina a 15 Venezuelanos formas de as famílias conseguirem o próprio sustento através do empreendedorismo

10/06/2021 10:26

Cerca de 15 indígenas venezuelanos  que moram na capital teresinense estão sendo atendidos  pelo projeto Warao, que tem por objetivo buscar a liberdade financeira destas famílias e fazer com que elas consigam ter o seu próprio sustento, através do  empreendedorismo social. O grupo, idealizado pelo Time Enactus Estácio de Teresina, faz o treinamento dos refugiados, por meio de aulas teóricas, práticas e oficinas. 

Fotos: Reprodução/ArquivoPessoal

Atualmente, o grupo está trabalhando com 15 refugiados, desenvolvendo-os por meio do ensino social, para que tenham a oportunidade de aprender novas habilidades, e transformar isso em sua fonte de renda. “Nosso objetivo é desenvolve-los através do ensino financeiro e social, para que possam aprimorar o que já sabem. E retira-los das ruas e dos abrigos, para que possam ter liberdade e uma vida própria”, disse Kaila Araújo, a presidente do Warao.

Dentro do projeto, os indígenas possuem capacitação tecnológica, para que tenham base no manuseio de ferramentas digitais, noções de marketing e gerenciamento de redes sociais; oficinas práticas, para o ensino do manuseio de máquinas de costura, para produção das peças. Além das aulas técnicas, voltadas para produção das peças, eles estão trabalhando com educação financeira, para desenvolver noções administrativas e de venda, e ensino da língua portuguesa, para facilitar a comunicação e compreensão dos refugiados.

Após concluírem os ciclos de aulas e oficinas obrigatórias, os contemplados do projeto terão certificação de conclusão. E podem se inserir no universo mercadológico e viverem das suas produções. O primeiro ciclo de cursos terá fim em julho desse ano.

O projeto, que surgiu em 2020 em parceria com a Secretaria Municipal de Cidadania do Piauí (SEMCASPI), é uma oportunidade para a integração dos refugiados na sociedade, e para garantir que eles vivam unicamente do seu trabalho, sem depender dos abrigos ou precisar ir pedir dinheiro e alimento nos sinais de trânsito.

Edição: Ithyara Borges
Por: Érica Pessoa, especial para ODIA
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