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Professores sentem-se mais tranquilos com câmeras de segurança

Somente neste mês de agosto três unidades escolares, da rede municipal e estadual, foram alvos de bandidos, o que tem gerado insegurança e medo na população.

03/09/2018 07:47

Ouvir relatos de escolas que foram invadidas e tiveram equipamentos roubados e alunos e professores rendidos por criminosos está se tornando algo cada vez mais comum. Somente neste mês de agosto três unidades escolares, da rede municipal e estadual, foram alvos de bandidos, o que tem gerado insegurança e medo na população.

Muitas escolas estão investindo em câmeras de segurança como forma de levar maias segurança para alunos e professores. Porém, nem isso tem coibido a investida de criminosos. Foi o que aconteceu na Unidade Escolar Agripino Oliveira, localizada no bairro Parque Piauí, zona Sul de Teresina.


Foto: Geici Mello/ODIA

Após a escola ser invadida, a direção solicitou que os muros fossem ampliados e que fossem colocas câmeras de segurança, em outubro de 2017. Há poucos meses, a unidade escolar foi invadida e duas das 10 câmeras foram levadas por um ex-aluno, que é morador do bairro. Além disso, uma das salas de aula teve o portão arrombado e os ventiladores foram levados.

“As câmeras ficam colocadas nos corredores da escola, no refeitório e em alguns pontos estratégicos, mas isso não impediu que elas fossem levadas. O muro alto também não impediu que arrombassem a porta da sala e tirassem os ventiladores. São pessoas que já estudaram na escola, que sabem como é a logística e que não tem medo de serem filmadas”, pontua Daniel Mendes, coordenador financeiro da escola.

Samira Bonfim, coordenadora pedagógica da Unidade Escolar Agripino Oliveira, pontua que sente-se maias segura com a presença das câmeras e com o muro que foi erguido, mas pontua a sensação de insegurança diária.

“A gente ficaria mais segura se tivesse segurança ou se tivesse concertina nos muros. Estamos tentando obter recursos para conseguir colocar as concertinas e até mesmo a confirmação para saber se está autorizada essa instalação. O guardião eletrônico só pega a frente da escola, então as laterais ficam sem serem vistas”, comenta.

Samira Bonfim, coordenadora pedagógica. Foto: Geici Mello/ODIA

Moradores e alunos também relatam insegurança e medo, mesmo com a presença das câmeras. De acordo com eles, é comum serem realizados em frente à escola e nas ruas laterais. “A gente não se sente seguro, nem fora da escola nem dentro. Já entraram no colégio, levaram os ventiladores e até as próprias câmeras. Como a gente vai se sentir seguro se as câmeras, que deveriam trazer mais segurança, estão sendo roubadas?”, questiona um morador.

De acordo om Elle Gera, diretor da Unidade de Ensino e Aprendizagem da Secretaria Estadual de Educação do Piauí (Seduc), nem todas as escolas possuem câmeras de segurança. Ele destaca que o objetivo é implantar em todas as unidades estaduais, e lembra que os gestores recebem uma verba que pode ser aplicada na instalação desses equipamentos.

Ele cita que estão sendo feitos alguns planejamentos voltados para questão da segurança, como a implantação do S.O.S. escolar, em parceria com a Polícia Militar, no pelotão escolar, onde através de um botão de segurança e informa a ocorrência. “O gestor escolar tem um repasse mensal e ele pode aplicar em situações que ele achar melhor, como na instalação de câmeras de segurança

Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA
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