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Produtos agroecológicos são vendidos em drive thur na Ponte Estaiada

Os alimentos foram solicitados previamente pelo WhatsApp. Iniciativa é um alento para agricultores familiares de Teresina, já que por causa da pandemia do novo coronavírus as feiras não estão sendo realizadas

07/04/2020 13:30

Por causa do fechamento de feiras livres devido à pandemia do novo coronavírus, produtores das comunidades Ave Verde e do Assentamento Vale da Esperança entregaram na manhã desta terça-feira (07) cestas com alimentos agroecológicos por meio do sistema de drive thur na Ponte Estaiada, na Zona Leste de Teresina. Os alimentos foram solicitados previamente pelo WhatsApp. (Confira abaixo os alimentos e contatos dos produtores).

Foto: Reprodução divulgação;

Entre os produtos comercializados estão abóbora, cheiro verde, ovos, abóbora, milho, feijão, farinha e até galinha. A entrega foi feita pelos produtores com apoio da equipe organizadora, diretamente nos carros dos consumidores que fizerem a encomenda previamente via WhathsApp e que apresentaram o comprovante de pagamento no ato da entrega. Toda a logística da atividade seguiu as orientações de distanciamento e higienização da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A ideia é apoiar a agricultura familiar e movimentar a comercialização dos produtos agroecológicos produzidos pelos agricultores familiares de Teresina, já que por causa da pandemia do novo coronavírus e do isolamento social, as feiras não estão sendo realizadas, para evitar aglomerações de pessoas.

Foto: Reprodução Internet. 

“Nossas comunidades estão com suas áreas de produção repleta de alimentos fresquinhos e livres de veneno. A ação foi acordada com o time que organiza a Feira de Base Agroecológica na UFPI para que, juntos, representantes do Estado e Município apoiem estrategicamente as famílias agricultoras na venda antecipada de seus produtos, neste momento de crise”, disse a diretora da Agricultura Familiar da SAF, Liz Meireles.

A estudante do curso de serviço social da Universidade Federal do Piauí, Karla Karine, disse que a iniciativa garante alimentação saudável que vai do campo para a cidade.

“Estamos prezando pela agroecologia, que vai muito além da produção e comercialização dos produtos sem veneno, mas com a preocupação do bem estar da sociedade e principalmente das mulheres, já que a maioria das agricultoras envolvidas são chefes de família, além de fortalecer a agroecologia da nossa cidade e do nosso estado. A atividade também gera renda e segurança alimentar, não só para quem produz, mas também para quem consome porque vão saber a origem dos alimentos”, contou.

Por: Jorge Machado com informações do Governo do Estado
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