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PM e mais três comparsas são presos por roubo de cargas

A quadrilha é investigada pelo roubo de uma grande carga de eletro/eletrônicos no bairro Matinha, zona Norte de Teresina.

23/01/2019 08:12

Um policial militar identificado como Rafael dos Santos Leal, preso na Operação Cargas deflagrada pela Polícia Civil, foi preso acusado de participar de organização criminosa e por roubo majorado. O policial é suspeito de integrar uma quadrilha investigada por roubar cerca de 250 televisores e 250 smartphones do depósito da varejista Casas Bahia, crime ocorrido em 11 de dezembro de 2018.

Segundo informações do delegado Gustavo Jung, responsável pelas investigações, outros três homens também foram detidos por suspeita de envolvimento no crime, são eles: Abimael Pereira da Silva, Clemilton Pereira Lima e Wanderlan Ferreira de Melo. A operação foi deflagrada na última segunda-feira (21) e encerrada às 23h de ontem (22).

O policial é suspeito de integrar uma quadrilha investigada por roubar cerca de 250 televisores e 250 smartphones do depósito da varejista Casas Bahia. (Foto: Divulgação/Greco)

O policial é apontado como responsável pela logística da ação criminosa. “Ele é um policial que tem alguns problemas na Polícia e na Justiça, já tem procedimentos na corregedoria da Polícia Militar e indícios de ter participado de diversos outros crimes. A partir do momento que conseguimos investigá-lo é possível chegar a outros delitos cometidos por ele”, afirma o delegado. A suspeita é de que o policial seja responsável pelo roubo de R$ 280 mil de um comerciante do bairro Piçarra, região onde está localizado do 11º DP.

O suposto líder da quadrilha, identificado como Abimael Pereira, foi capturado no município de José de Freitas, cidade vizinha a Teresina, na segunda-feira (21). De acordo com o delegado Gustavo Jung, ele teria financiado a defesa de Rafael para que as informações colhidas não levassem ao seu paradeiro. Já os outros três suspeitos foram localizados na capital.

Até o momento, apenas parte do material roubado foi restituída ao proprietário. As informações dão conta de que o restante da carga teria sido levado para o estado do Ceará. As investigações estão sendo conduzidas pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO).

Por: Geici Mello e Nathalia Amaral
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