A construção da galeria da zona Leste de Teresina foi retornada, na semana passada, após mais uma licitação. Essa já é a quarta tentativa de realizar a conclusão da obra, que foi iniciada em outubro de 2012, como medida para solucionar os problemas de alagamento na região, mas apenas 10% da obra foi concluída. O prazo dado pela nova construtora é de finalizar toda a obra em até 18 meses. 

O processo foi concluído pela Central de Licitações da Secretaria de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura, e teve a Construtora Sucesso como vencedora. Com cerca de 7 km de extensão, a obra tem investimento total de R$ 49.454.05,63, oriundos da Caixa Econômica Federal, por meio do Ministério das Cidades, com contrapartida da Prefeitura Municipal de Teresina. 

O superintendente João Pádua, da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Leste (SDU Leste), pontua que a construtora anterior havia deixado alguns serviços pendentes, que foram agilizados ainda semana passada, como a tampa de uma caixa de recolhimento e a implantação de um canteiro. O gestor destacou as dificuldades da obra e fala em agilizar a obra antes do final do ano.

^{Foto: Assis Fernandes/ODIA}

“As construtoras tiveram muitas dificuldades em executar a obra por conta da complexidade do serviço, mas a nova construtora deu um prazo de 18 meses para finalizar as obras. Inclusive, queremos agilizar algumas coisas antes de chegar o período chuvoso, porque sabemos como fica complicado de fazer escavações com chuvas”, pontua.

Incialmente estão sendo feitas intervenções na Rua Alzira Pedrosa, localizada por trás da Policia Rodoviária Federal (PRF), mas seguirá por outras importantes vias, como as avenidas João XXIII, Homero Castelo Branco e Presidente Kennedy, até a Rua Senador Área Leão. O superintendente da SDU-Leste destaca, contudo, que outras ruas serão afetadas e pede compreensão por parte da população.

“Além dessas, outras ruas serão afetadas com a passagem das galerias, por isso pedimos a compreensão da população que mora nessas áreas, pois essa é uma obra que vai gerar alguns transtornos, e que vai avançar conforme a obra for evoluindo”, acrescenta. 

^{Foto: Assis Fernandes/ODIA}

Os principais desafios de execução dos serviços, segundo a SDU, são em virtude do lençol freático ser bastante raso, vez que há a necessidade de realizar escavações de aproximadamente sete metros de profundidade. Isso será feito por meio de um rebaixamento temporário, com poços, para aliviar a pressão da água. Há também outas interferências, como os serviços de água, esgoto, internet, energia e telefonia, que estão localizados na parte subterrânea do solo. Outro desafio está relacionado ao trânsito da região.

Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA