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Moradores reclamam de lixo espalhado em terrenos da Macaúba

Até uma praça está sendo usada para despejo de dejetos de toda espécie, gerando vários problemas

02/07/2018 06:57

 O operador João Gualberto vive no bairro Macaúba e fala de um problema frequente no local: terrenos abandonados transformados em lixões pela população, que descarta todo tipo de dejetos nesses locais. Propriedades cujos donos não fazem uso dos locais passam a proliferar também muito mato e viram depósito de entulho. “Aqui na outra rua, você também vai ver. Já brigamos, já fomos na Prefeitura, já fizemos de tudo. A Prefeitura já veio, mas o pessoal está usando a praça pra fazer um lixão”, reclama.

Em um desses terrenos já funcionou um posto de saúde, que foi desativado. “Esse terreno era da Prefeitura. Aqui era o posto de saúde e era muito pequeno, não estava suprindo as necessidades dos moradores aqui e foi passado para a Associação dos Policiais Civis. Isso já tem um ano e pouco e eles ficaram de assumir aqui, pelo menos murar. Aqui é falta de educação mesmo, não tem necessidade da população jogar lixo. Todo dia o carro da Prefeitura passa aqui. É lixo doméstico, resto de obra, tudo”, destaca João Gualberto.


João Gualberto diz que vários terrenos estão abandonados (Foto: O Dia)

Ele também é vice-presidente da Associação de Idosos do bairro e diz que os terrenos poderiam ser utilizados como um ponto de atividades para os idosos e população em geral. No caso desse terreno, que fica na Rua Dr. Arêa Leão, seu João diz que a Prefeitura deve se apropriar do local novamente e fazer alguma obra em prol da população.

Próximo dali, mais um terreno abandonado. A moradora Marlúcia Vieira diz que o local já está há um tempo assim. Segundo ela, o local segue abandonado porque trata-se de uma propriedade fami¬iar, cuja dono está indefinido. Ela falou ainda do medo desse ser um ponto propício para esconderijo de ladrões.

Um outro local que concentra entulhos já fica na própria Av. Miguel Rosa, em frente a uma das estações do sistema de integração de ônibus. Em uma tentativa de agilizar uma ação no local, João Gualberto chegou até a oferecer uma parceria com o poder público municipal para melhorar a área.

“Eu queria me comprometer aqui, se a Superintendência me der só esse espaço aqui para eu colocar um carro de lanche aqui, eu faço essa calçada por minha conta e não deixo ninguém colocar aqui. É lixo das casas mesmo”, reforça.


Há locais no bairro que foram transformados em verdadeiros "lixões" (Foto: O Dia)

E as reclamações dele foram além. Para ele, falta assistência no bairro por parte das autoridades. “Aqui não tem nada da Prefeitura. Não tem uma praça, não tem um posto de saúde, não tem uma área para os idosos, uma academia para os idosos”, pontua.

Contraponto

A assessoria da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sul (SDU-Sul) informou que a partir da denúncia a fiscalização precisa ir até o local, saber se a propriedade está fechada e notificar o proprietário para realizar a limpeza e outros ajustes.

Por: Ananda Oliveira - Jornal O Dia
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