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Mesmo proibido por lei, transporte clandestino é comum no Centro de The

Em contato com ODIA, denunciante reclamou da prática e diz que Strans não está conseguindo conter o transporte clandestino

16/03/2019 12:21

Uma denúncia recebida pelo Portal ODIA dá conta de que, apesar dos esforços e proibição dessa prática, o transporte clandestino de passageiros continua sendo realizado diariamente no Centro de Teresina. A denunciante preferiu não se identificar, por medo de algum tipo de retaliação, já que trabalha nos arredores da Praça Rio Branco e Rua Areolino de Abreu, onde os transportes clandestinos estão em constante operação, segundo ela. Segundo ela, há uma “onda de transporte clandestino”.


Os passageiros de ônibus são abordados para utilizar o transporte clandestino (Foto: Assis Fernandes/ODIA)

Essas pessoas, de acordo com a denúncia, “atrapalham tudo, estacionam carros nas portas das lojas e incomodam por estarem sempre gritando chamando os passageiros”. Ela conta que a situação se agrava em horários de pico, quando as pessoas estão voltando da casa e o transporte é oferecido para a zona Norte da Capital.

A denunciante vem tentando meios de evitar que a prática continue no local. Ela diz que a Superintendência de Transporte e Trânsito (Strans) já foi acionada, assim como a Polícia Militar.

“É uma coisa que já denunciamos, sabemos que é proibido, e a Strans não está conseguindo conter porque quando eles chegam, os clandestinos se escondem. Liguei para a Polícia Militar e eles disseram que não é da competência deles. Só falta falar com a Ciptran [Companhia Independente de Policiamento de Trânsito]”, relata.

O transporte clandestino é vetado, com base na Lei Municipal nº 4942/2016, que institui normas para coibir o transporte clandestinos como atividade econômica. A prática é passível de penalidades, como a imediata remoção do veículo, multa equivalente a 200 vezes o valor da tarifa do transporte público no caso de motos e multa equivalente a 300 vezes a taxa no caso de outros meios de transporte.

OUTRO LADO
O Portal ODIA entrou em contato com a Polícia Militar, que não se pronunciou até o fechamento desta matéria. A Strans não foi localizada para comentar o caso. O espaço permanece aberto para possíveis esclarecimentos.


Por: Ananda Oliveira
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