Os médicos da Saúde Municipal realizam nesta quinta-feira (05) mais uma paralisação nos hospitais de Teresina em protesto por melhores condições de trabalho. Esta é a sétima vez, desde o último mês de maio, que a categoria cruza os braços, fazendo uma série de reivindicações, dentre elas, a reestruturação física das unidades hospitalares. Hoje, funcionam em Teresina somente os atendimentos de urgência e emergência.

A categoria reclama, principalmente, que não está conseguindo dialogar com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) sobre os problemas pelos quais os médicos passam diariamente para atender aos pacientes na rede pública. Por conta disso, além da paralisação, hoje, a categoria vota ainda um indicativo de greve por tempo indeterminado nos hospitais de Teresina.

^{Foto: Assis Fernandes/ O Dia}

Caso seja aprovado o indicativo, os hospitais da capital deverão fazer somente 30% dos atendimentos previstos. “Faltam medicamentos básicos, faltam equipamentos, os hospitais estão com a estrutura física comprometida e a Prefeitura ainda está cortando o ponto dos profissionais que paralisam. Já estamos na sétima paralisação e até agora não houve conversa, então hoje a gente votará uma greve por tempo indeterminado”, diz o vice-presidente do Sindicato Municipal dos Médicos, Renato Leal.

Os profissionais se concentram em frente à sede da FMS, aguardando um posicionamento a respeito do movimento. Por meio de nota, a Fundação informou que já atendeu a todos os pedidos da categoria e intermediou uma audiência com a Secretaria Municipal de Administração, após recebimento de um ofício enviado pelo Sindicato contendo as reivindicações. 

Por: Maria Clara Estrêla