Um grupo de manifestantes, formado em sua maioria por motoristas por aplicativos, bloquearam, no final da manhã desta quarta-feira (10), o acesso ao Terminal de Petróleo, na zona Sudeste de Teresina, impedindo a entrada e saída de veículos para o transporte de combustível. Até o momento o movimento acontece de forma pacífica e não há registro de confusão no local do protesto.

^{(Foto: Reprodução)}

Uma das principais reinvindicações diz respeito ao preço do combustível, constantemente reajustado pela Petrobras, e também da tributação incidente sobre o produto, sobretudo da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado na esfera estadual. "Não aguentamos mais. A sociedade não aguenta mais tanto absurdo e tanto aumento do combustível", disse um dos manifestantes.

Coordenador executivo do Sindicato dos postos revendedores de combustíveis do Piauí (Sindipostos-PI), Anorcil Andrade afirma que a entidade não tem qualquer envolvimento com os atos de hoje. “Não sabemos nem o cunho dessa manifestação, ficamos sabendo através das mídias sociais”, disse ao O DIA.

Em grupos de compartilhamento de mensagens circulam áudios, atribuídos a supostas lideranças do movimento que ocupa a frente do terminal, dando conta de que o bloqueio irá se estender por no mínimo seis dias e alertando para o risco de desabastecimento em Teresina e demais cidades do interior do estado.

Questionado sobre essa possibilidade, o representante do Sindipostos-PI pontuou que não há como precisar se haverá escassez do produto nas bombas. “É difícil saber, porque não sabemos qual o estoque dos postos e não temos uma ideia de quando vão precisar de reabastecimento. Isso é muito difícil precisar porque quem tem as informações são os próprios postos”, concluiu.