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Mães produzem vídeo para homenagear professores vítimas da Covid-19 em Teresina

Grupo pede ainda que profissionais da educação sejam incluídos como prioridade na vacinação contra a Covid-19

27/03/2021 12:30

Um grupo de mães de alunos de uma escola particular de Teresina produziu um vídeo para homenagear professores vítimas da Covid-19. Na gravação, os filhos delas pedem  aulas remotas para preservar a saúde dos profissionais. A iniciativa pede ainda prioridade dos docentes na vacinação contra o novo coronavírus. (Veja vídeo abaixo).

Nayara Nunes, mãe de um dos alunos, conta que a inciativa surgiu em grupo de WhatsApp. “Devido à realidade que estamos vivendo, dos professores arriscando as suas vidas indo para a sala de aula sem serem vacinados, nós mamães nos comovemos com a perda desses profissionais e então decidimos fazer esse vídeo em apoio a eles. E queremos vacinas já para esses heróis da educação”, conta.

No vídeo, os alunos aparecem segurando cartazes em apoio aos profissionais. “Mais empatia por quem educa”, “Seu filho precisa de um PROFESSOR, mas o filho do professor precisa de um PAI”, “Professores, a vida de vocês tem grande valor”, são algumas frases seguradas por eles.

O Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Estado do Piauí (Sinpro) também usou as redes sociais para pedir prioridade na vacinação dos profissionais. Em uma publicação no Instagram, a categoria critica as aulas presenciais em virtude do aumento de casos e mortes por Covid-19 no ambiente escolar.

“É preciso saber que não há vagas nos hospitais, temos uma fila com mais de 150 pacientes aguardando por leitos. Para os pais que estão lendo essa postagem, não queremos lados opostos, o que queremos é vacinação para os trabalhadores em educação, queremos que haja leitos hospitalares para o caso de contrairmos, seja professor, coordenador, auxiliares, alunos ou seus familiares”.

O sindicato disse que não solicitou uma suspensão definitiva, mas até o dia 1° de abril para averiguar a situação do vírus em Teresina. E que não se pode desconhecer os dados oficiais.

“Estamos no mesmo barco e a sociedade deve dar a sua parcela de contribuição agora ou vão chorar os seus mortos. Pedimos que compreendam e não deturpem o que realmente estamos pleiteando no local democrático e correto que é a Justiça”, completa.

O portal O Dia procurou a Fundação Municipal de Saúde para comentar o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

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