O município de Teresina registrou nessa sexta-feira (26/06) o menor índice de isolamento social da semana, apontaram os dados coletados pela startup InLoco. Por outro lado, em comparação com os números da semana passada, a sexta-feira foi o dia da semana que o isolamento mais cresceu na capital.

A sexta-feira (19/06) teve isolamento de apenas 36,5% da população. Ontem, 40,2% dos teresinenses obedeceram à orientação de ficar em casa. A variação positiva contabilizadas é 3,7%. Apensar do crescimento, esse foi o dia que as pessoas mais saíram de casa durante toda essa semana, seguindo a tendência de baixo isolamento às sextas-feiras observadas nos levantamentos anteriores.

A região Centro-Norte registrou o melhor desempenho de isolamento no dia de ontem ao atingir 41,55%. Na outra extremidade, a zona Sudeste, com 37.4%, foi a que as pessoas menos obedeceram ao fique em casa, seguida de zona Leste (39,77%) e a região Sul (39,98%).

O prefeito Firmino Filho comentou que a queda no isolamento é observada na cidade a cada semana e que o retorno das atividades econômicas passa pelo cumprimento dessa medida. “É preciso que a população entenda a importância de cumprir rigorosamente o isolamento social para conter mais ainda a disseminação desse vírus e termos condições de um retorno gradual e seguro das atividades, destacou o gestor.

Semi Lockdown no final de semana

O prefeito decretou uma série de medidas rígidas para os próximos dois finais de semana seguidos para que as atividades comecem a retornar gradualmente a partir da segunda-feira , 7 de julho. Entre as medidas, estava a proibição do funcionamento de supermercados. Contudo, uma liminar da juíza Haydee Lima de Castelo Branco derrubou decisão e permitiu o funcionamento dos supermercados  nos finais aos finais de semana.

Para os demais municípios, o governador Wellington Dias decretou um conjunto de medidas  para esse sábado (27) e domingo (28). Barreiras foram montadas na BR 343 e equipes da Polícia Militar distribuídas para fiscalizar o cumprimentos das medidas.

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Por: Otávio Neto