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Greve: linhas terminal/Centro são as mais afetadas pela paralisação

No momento, só 30% da frota de ônibus da Capital está circulando. Este o mínimo exigido por lei para serviços considerados básicos à população.

04/02/2019 10:17

Os teresinenses que precisaram utilizar o transporte público da cidade tiveram que enfrentar um tempo mínimo de pelo menos 1 hora de espera no início desta segunda-feira (04). Isto por que os cobradores e motoristas dos coletivos da capital decretaram greve. 

Quem também estava na parada de ônibus na espera para ir para casa é o jovem Francisco Silva, de 21 anos. “Eu estava em Altos, para chegar aqui não foi problema e o negócio está complicado é para voltar para casa. Estou a mais de uma hora na parada de ônibus e eu só posso pegar se for terminal de integração e não passou nenhum até agora”, disse. 


A greve foi anunciada na última terça-feira (29). Foto: ODIA

De acordo com os passageiros não há muitas opções de coletivos, o que os leva a recorrer a outro meio de transporte. É o caso do fiscal de loja, Marcos Araújo. “Estava eu e mais três pessoas na parada próximo a rodoviária de Teresina. Depois de um bom tempo esperando, nós resolvemos dividir um Uber até aqui a Avenida Frei Serafim, o que foi um caos visto que pela falta de energia, demoramos até chegar aqui. Mas estou vendo que a melhor opção é eu ir andando até o shopping por que aqui na Frei não está passando nem ônibus nem alternativos para lá “, lamenta Marcos.

Motoristas estão concentrados em sindicato

Desde as primeiras horas da manhã, os motoristas de ônibus e representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Teresina (Sintetro) encontram-se concentrados na sede da entidade.  A previsão é que a categoria se reúna até o final da manhã para deliberar sobre os rumos do movimento paredista que foi deflagrado nas primeiras horas do dia.

No momento, só 30% da frota de ônibus da Capital está circulando. Este o mínimo exigido por lei para serviços considerados básicos à população.

Alternativos 

Cerca de 78 ônibus alternativos foram cadastrados para circular em Teresina enquanto durar a greve do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários de Teresina (Sintetro). Mas devido a reclamações de passageiros, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) está fiscalizando para certificar de que todos os requisitos estão sendo cumpridos pelos motoristas cadastrados. 

De acordo com a Strans, os motoristas que se cadastram devem cumprir as mesmas regras do transporte coletivo comum, menos a integração, pois não tem como realizar a mesma. Os estudantes continuarão pagando meia passagem, porém, em dinheiro e mediante a apresentação da carteira de estudante. 

Edição: Adriana Magalhães
Por: Geici Mello
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