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Greve de ônibus: veículos alternativos serão cadastrados pela Strans a partir desta quinta

Segundo o órgão, o objetivo é suprir a demanda dos passageiros diante do indicativo de greve dos motoristas e cobradores.

09/03/2023 14:55

Em virtude da greve geral do transporte público de Teresina que terá início na próxima segunda-feira (13), a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informou que fará o cadastramento de veículos e vans para circularem durante o período. 

Segundo o órgão, o objetivo é suprir a demanda dos passageiros diante do indicativo de greve dos motoristas e cobradores. Os veículos alternativos serão cadastrados presencialmente por intermédio da Gerência de Licenciamento e Concessão. Os interessados devem comparecer na sede da GLC entre 7h30 e 13h30 para que o veículo e a documentação do motorista sejam vistoriados. 

(Foto: Arquivo O DIA)

“Cada veículo cadastrado receberá autorização para circular em rota previamente estabelecida pela Strans até o fim da greve”, afirma a Strans. 

Por meio das redes sociais, internautas questionam se os veículos cadastrados irão aceitar vale transporte ou passe estudantil. “Como que os trabalhadores e estudantes vão fazer se despedem dos passes? Ninguém tem dinheiro sobrando para pagar passagem”, comentou uma internauta na publicação do órgão no Instagram.


Entenda

O Sintetro, sindicato que representa os trabalhadores do sistema de transporte público, anunciou nesta quinta-feira (09) que motoristas e cobradores de ônibus estarão de greve a partir da próxima segunda-feira (13) em Teresina. Deve circular na capital apenas a porcentagem mínima de ônibus para atender os 30% exigidos por lei. 

(Foto: Assis Fernandes/ODIA)

Esse é mais um capítulo da crise no transporte público de Teresina, que se arrasta há mais de 2 anos. Os trabalhadores protestam pela falta de pagamentos da categoria, além do sucateamento dos ônibus e redução das linhas, o que precariza o transporte coletivo da capital.

“Essas paralisações são algo que se tornou corriqueiro em Teresina. Mas nós queremos que a população entenda. Como que uma empresa deixa um trabalhador 29 dias sem pagamento? É cruel o que eles fazem com a gente”, diz o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso. 

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