O município Teresina confirmou o segundo caso de Febre do Nilo Ocidental, informou a Fundação Municipal de Saúde (FMS) nesta quarta-feira (05/08). Trata-se de um homem morador do bairro Mafrense, zona Norte de Teresina. No ano passado, a capital registrou a doença em uma mulher que sofreu com inflação no sistema nervoso.

Segundo a FMS, esse segundo caso foi notificado no ano passado, mas o resultado do diagnóstico que é realizado pelo Instituto Evandro Chagas, localizado no estado do Pará, só foi concluído no último mês de julho.

A gerência de zoonoses da FMS iniciou uma investigação para apurar como ocorreu a dinâmica da transmissão da doença, já que a pessoa infectada não saiu de Teresina. Os agentes instalaram redes para captura de aves, armadilhas para mosquitos e coletaram nesta quarta-feira amostras de sangue de cavalos de carroceiros da região.

^{Doença e transmitida pela picada de mosquito (Foto: Reprodução)}

A gerente de Zoonoses da FMS, Oriana Bezerra, explicou que as estratégias buscam isolar os vetores e evitar a proliferação da doença. “Em parceria com a UFPI, foram colocadas redes de neblina para capturar aves e realizar a coleta do sangue para que seja feito o isolamento do vírus. Faremos ainda a aspiração de imóveis que dão acesso a lagoa do Mafrense com objetivo de capturar os mosquitos e também fazer o isolamento viral desses vetores”, disse.

No Piauí, já foram diagnosticados casos em Aroeiras do Itaim (2014), Picos (2017), Piripiri (2017), Lagoa Alegre (2019), Teresina (2019) e Amarante (2019).

Sintomas

Os sintomas da doença são os seguintes: febre aguda, anorexia, náusea, vômitos, dor nos olhos, cefaleia, dor muscular, exantema maculopapular e linfadenopatia. A Febre do Nilo é transmitida pelo mosquito que pica uma ave migratória contaminada e transmite para as pessoas através da picada. A principal medida preventiva é a diminuição da proliferação e o contato dos mosquitos com humanos.

Por: Otávio Neto