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Em Teresina, 80% de vítimas fatais do trânsito são jovens motociclistas

No primeiro trimestre deste ano, foram contabilizadas 2.495 pessoas que sofreram acidentes de trânsito

18/11/2019 16:29

No trânsito de Teresina, a maioria de vítimas fatais é do sexo masculino, com 88%, e o percentual de acidentados graves chega a 80%. O aumento entre os motociclistas foi de 4,8%, porém, teve redução de 44% no número de óbitos de pedestres. Nesse contexto, a maior incidência de vítimas é na faixa etária de 26 a 35 anos, com 30,3%, e o maior percentual de casos graves foi de 18 a 25 anos, com 21%.

Esses dados são dos três primeiros meses de 2019 em relação ao mesmo período de 2018 e constam no relatório do Programa Vida no Trânsito (PVT). Em Teresina, no primeiro trimestre deste ano, foram contabilizadas 2.495 pessoas que sofreram acidentes de trânsito, sendo 596 de feridos graves e 33.


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Em relação ao meio de locomoção, foi registrado que 40% dos pedestres foram atropelados por motociclistas e foi de 9,1% o número de acidentes entre duas motos. Quanto aos dias da semana, destaca-se com a maior quantidade de óbitos o sábado, com 21,2%, o domingo, com 18,2%, e os feriados prolongados, como o carnaval. As vias com maiores ocorrências são as BRs 343 e 316, Rua Rui Barbosa, Avenidas Henry Wall de Carvalho, Joaquim Nelson, Noé Mendes e Maranhão.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) implementou uma série de medidas para organizar o trânsito. Dentre elas, o diretor de Trânsito e Sistema Viário da Strans, José Falcão, ressalta a redução do limite de velocidade de várias avenidas e reforço na sinalização. “Fizemos este ano a redução do limite de velocidade em 13 ruas e avenidas. Em algumas, melhoramos a estrutura através do recapeamento asfáltico e fizemos reforço na sinalização horizontal e vertical para garantir mais segurança”, diz.

Foto: Jailson Soares / O DIA 

A gerente de Educação no Trânsito da Strans, Samyra Motta, diz que o motociclista é o que mais se envolve em situações que poderiam ser evitadas se fosse respeitada, por exemplo, a legislação que obriga o uso do capacete e o limite de velocidade.

“O motociclista é o nosso foco maior nas ações educativas, porque as estatísticas apontam alto índice de acidentes graves e fatais, mas sem deixar as demais categorias de condutores de lado. No Prêmio de Educação no Trânsito desse ano, reforçamos essa temática para a produção de trabalhos de estudantes, professores, profissionais da comunicação e de outras categorias”, diz.

O relatório Programa Vida no Trânsito é elaborado com dados do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE), Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (CIPTRAN), Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Samu, Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) e diversos parceiros.

Fonte: Da Redação
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